Campos ganha obra intangível de Alexandre Mury
Segundo ele, foram três anos na elaboração do trabalho exposto, entre pesquisa, leitura, referências, reflexões… Já consagrado, Mary informa que a apresentação em Campos reinaugura sua produção artística. “Eu me reinvento a partir desta obra, me atualizando com o que é arte contemporânea, desafiando as noções tradicionais de arte, espaço público e envolvimento do público na era digital”, explica.
A performance de Mury ofereceu ao público interpretação. Ele encarna a escultura, vestido com um traje dourado especialmente desenhado que interage com o vento nordeste da planície para criar uma sensação de movimento e dinamismo. Esta interpretação ao vivo, foi pensada para ter uma duração de 15 minutos, no entanto, ele ficou por uma hora, no que conta, em uma pose desconfortável, no calor, imóvel… tudo para oferecer a experiência conceitual.
“É no plano das ideias que tudo acontece. As provocações são intelectuais, mas também sensíveis. Não é preciso tanta profundidade teórica, basta estar atento aos modos convencionais que nos fazem autômatos da vida contemporânea”, aprofunda sobre o que o transporta a tamanha experiências.
Numa reviravolta única, os participantes desempenharam um papel crucial na documentação da performance. Ao utilizar seus smartphones, eles capturaram imagens de Mury. Estas imagens, partilhadas no Google Maps, transcenderam a natureza efémera do evento ao vivo, criando um monumento digital duradouro e acessível a todos. Inclusive, o artista irá avisar à Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), mantenedora da Casa de Cultura do Villa Maria, por conseguinte ao Estado, que instalou o monumento no espaço e, agora, reivindica a incorporação ao patrimônio. “Essa é a provocação”, garante, ao afirmar ser sua contribuição para futuras legislação. No caso, sua ambição vai além da performance em si.
Ele vê este monumento digital como um catalisador de mudança, gerando discussões sobre o estatuto jurídico da arte digital em espaços públicos. Ao instalar um marcador de pedra permanente embutido com um código QR no local da apresentação, Mury pretende unir os reinos físico e digital. O escaneamento do código desbloqueia uma experiência de realidade aumentada, permitindo que futuros visitantes interajam com uma representação virtual da obra de arte.
E têm próximos passos. A obra fincada no Jardim da Villa Maria e com acesso via o Google Maps será apresentada, de acordo com Mury, em São Paulo, possivelmente, até o final deste ano; o trabalho original de Boccioni integra a coleção do Museu de Arte Contemporânea (MAC).
No mundo da arte brasileira, Alexandre Mury é celebrado por sua abordagem inovadora. Seu trabalho frequentemente reimagina peças históricas da arte canônica, usando performance, fotografia, escultura e instalação para criar experiências imersivas que desafiam a percepção da realidade pelos espectadores.
A arte de Mury foi apresentada em instituições de prestígio em todo o Brasil, incluindo o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-Rio), o Museu de Arte do Rio (MAR) e o Museu de Fotografia de Fortaleza (MFF).
A obra interativa do artista Alexandre Mury agigantou os jardins da Villa Maria, na sexta-feira (12). Mury marcou o espaço com a peça performática da obra mais célebre do futurista italiano Umberto Boccioni, a escultura “Múltiplas Formas Únicas da Continuidade no Espaço”, de 1913. A cidade de Campos é pioneira na luz elétrica no Brasil, a partir do trabalho de Mury, inaugura a primeira obra intangível no universo digital.
“É um tipo de intervenção urbana digital. Eu exploro o mundo paralelo correspondente direto do mundo real. Eu me instalo no Google Maps com a legitimação de testemunhas. No meu trabalho, o público é cocriador”, destaca o artista.
Segundo ele, foram três anos na elaboração do trabalho exposto, entre pesquisa, leitura, referências, reflexões… Já consagrado, Mary informa que a apresentação em Campos reinaugura sua produção artística. “Eu me reinvento a partir desta obra, me atualizando com o que é arte contemporânea, desafiando as noções tradicionais de arte, espaço público e envolvimento do público na era digital”, explica.
A performance de Mury ofereceu ao público interpretação. Ele encarna a escultura, vestido com um traje dourado especialmente desenhado que interage com o vento nordeste da planície para criar uma sensação de movimento e dinamismo. Esta interpretação ao vivo, foi pensada para ter uma duração de 15 minutos, no entanto, ele ficou por uma hora, no que conta, em uma pose desconfortável, no calor, imóvel… tudo para oferecer a experiência conceitual.
“É no plano das ideias que tudo acontece. As provocações são intelectuais, mas também sensíveis. Não é preciso tanta profundidade teórica, basta estar atento aos modos convencionais que nos fazem autômatos da vida contemporânea”, aprofunda sobre o que o transporta a tamanha experiências.
Numa reviravolta única, os participantes desempenharam um papel crucial na documentação da performance. Ao utilizar seus smartphones, eles capturaram imagens de Mury. Estas imagens, partilhadas no Google Maps, transcenderam a natureza efémera do evento ao vivo, criando um monumento digital duradouro e acessível a todos. Inclusive, o artista irá avisar à Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), mantenedora da Casa de Cultura do Villa Maria, por conseguinte ao Estado, que instalou o monumento no espaço e, agora, reivindica a incorporação ao patrimônio. “Essa é a provocação”, garante, ao afirmar ser sua contribuição para futuras legislação. No caso, sua ambição vai além da performance em si.
Ele vê este monumento digital como um catalisador de mudança, gerando discussões sobre o estatuto jurídico da arte digital em espaços públicos. Ao instalar um marcador de pedra permanente embutido com um código QR no local da apresentação, Mury pretende unir os reinos físico e digital. O escaneamento do código desbloqueia uma experiência de realidade aumentada, permitindo que futuros visitantes interajam com uma representação virtual da obra de arte.
E têm próximos passos. A obra fincada no Jardim da Villa Maria e com acesso via o Google Maps será apresentada, de acordo com Mury, em São Paulo, possivelmente, até o final deste ano; o trabalho original de Boccioni integra a coleção do Museu de Arte Contemporânea (MAC).
No mundo da arte brasileira, Alexandre Mury é celebrado por sua abordagem inovadora. Seu trabalho frequentemente reimagina peças históricas da arte canônica, usando performance, fotografia, escultura e instalação para criar experiências imersivas que desafiam a percepção da realidade pelos espectadores.
A arte de Mury foi apresentada em instituições de prestígio em todo o Brasil, incluindo o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-Rio), o Museu de Arte do Rio (MAR) e o Museu de Fotografia de Fortaleza (MFF).