Atrizes do IFF-Campos prontas para brilhar com "Cinzas" no Festu
Dora Paula Paes - Atualizado em 01/06/2024 09:24
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As atrizes campistas Maria Esther Machado e Vivien Caz não cabem em si de tamanha felicidade. A cena “Cinzas”, que elas protagonizam, foi aprovada para a Mostra Competitiva do 14º Festu - o maior festival de Teatro Universitário do Brasil. A indicação saiu na terça-feira (28). No último final de semana, elas participaram do Primeiro Festival Goytacá Cultural, em Goytacazes. Ambas, são alunas do curso de Licenciatura em Teatro do Instituto Federal Fluminense, de Campos. A performance delas estará competindo com apresentações de estudantes de outras universidades como Unirio, Cesgranrio, Uerj, entre outras, em um total de 16 espetáculos. 

- Nós estamos animadas, mas a ficha não caiu totalmente ainda. Ontem (terça-feira) nós ficamos o dia inteiro vigiando pra ver o resultado, e quando saiu a gente quase não acreditou. É a primeira vez que escrevemos uma cena e apresentamos fora do IFF - diz Maria Esther.
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“Cinzas” será encenada no dia 28 de junho, no primeiro dia do festival, no Rio de Janeiro, que tem apoio da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Governo Federal, além de patrocinadores de peso como a TV Globo, a prefeitura do Rio e muitos outros. A apresentação de “Cinzas” será no primeiro dia do evento.
“Estamos imensamente felizes com essa conquista. De fato não esperávamos passar, uma vez que foi nossa primeira apresentação para fora do IFF e primeira tentativa para o festival. Mas, sem dúvidas é um momento de muita gratidão. O processo da cena foi árduo, os ensaios com a equipe, as alterações… Muitas foram as dificuldades. Somos eternamente gratas pela cumplicidade e reciprocidade que construímos entre nós e nossa equipe nesse processo”, ressalta Vivien.

O texto da cena - Uma espécie de grupo de resistência, união e luta -, “Cinzas” mergulha nas vidas entrelaçadas de duas mulheres negras, cujas trajetórias são profundamente influenciadas por suas vivências. Ao longo da cena, elas compartilham suas dores, expondo a solidão e a exaustão resultantes da luta contra o racismo estrutural.

O público consegue sentir, no diálogo entre as duas no palco, a busca por pertencimento, principalmente, em uma sociedade que as marginaliza. O clímax da narrativa ocorre durante um poderoso ato de resistência, quando as protagonistas reafirmam sua própria voz e poder.
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A direção da apresentação está por conta de Phellipe Rangel e Anael Amorim. A iluminação é de Roogge, sonoplastia de Samira Rangel, projeção de puri amélie e o figurino das atrizes e de Celeste Maria Machado.

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