A Comissão Mista em defesa da livraria Ao Livro Verde será recebida na segunda-feira (29), às 17h, no Teatro de Bolso. A presidente da  Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), Fernanda Campos, confirmou a reunião, no final deste tarde de sábado (27). Inicialmente, a mobilização pela preservação da livraria mais antiga do Brasil - são 179 anos - caminha para a liberação de um espaço no Palácio da Cultural, pelo governo municipal, para que esse patrimônio não se perca no município. O prédio, no Centro da cidade, onde funcionou a livraria, é da iniciativa privada. 

"Aguardamos a reunião informada, à convite, da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, para a análise e a avaliação do Relatório da Comissão Mista da Campanha SOS Ao Livro Verde", destaca o jornalista Adelfran Lacerda, na tarde de sábado (27).

No dia 13 de novembro do ano passado, a livraria instalada em prédio tradicional no Centro da cidade fechou as portas em decorrência de crise financeira e dívidas acumuladas.

O prefeito Wladimir já teria sinalizado para o atendimento ao pedido de audiência salientou que é preciso preservar a memória do patrimônio, mas deixou claro que o imóvel ao qual a livraria funcionou é privado.
"O poder público ofertará um espaço para cafeteria e livraria. As obras do Palácio já foram licitadas e o contrato assinado; começam em breve", chegou a dizer o prefeito.

Fernanda Campos já teria comunicado ao jornalista Adelfran Lacerda sobre a possível reunião. Lacerda explica que o movimento SOS Ao Livro Verde já tem mais de 2 mil apoiadores, desses cerca de 60 instituições de níveis local, regional, estadual e nacional.

A Comissão Mista, que é composta por representantesdo Legislativo, Executivo e sociedade civil, tem para apresentar ao governo 19 propostas de ações e alternativas legais e, segundo a comissão, possíveis. Dentre as propostas está a criação da Casa de Cultura Ao Livro Verde.

Patrimônio - Em 2023, o prefeito Wladimir sancionou Projeto de Lei do presidente da Câmara Municipal, Marcos Bacellar, que foi aprovado por unanimidade na Casa, reconhecendo Ao Livro Verde como patrimônio histórico e cultural do município.