A imprensa de Campos pelo avesso - história do rádio
Anos 50. Délio Porto, que era artista de teatro, fez uma incursão pelo rádio-teatro da Rádio Cultura de Campos.
Sendo homem de teatro, Délio esquecia constantemente que o rádio-teatro é movido somente a sons, principalmente a inflexão das vozes dos atores.
Em uma peça, havia a cena que uma mulher lia carta do amante e o marido estava para chegar em casa.
A mulher, percebendo o perigo, queima a carta (queimar papel em rádio-teatro se faz amassando o papel junto ao microfone. Quem ouve, tem a impressão exata de que o papel está queimando).
Na cena, Délio Porto, que fazia o papel do marido, teria que entrar e dizer:
Sendo homem de teatro, Délio esquecia constantemente que o rádio-teatro é movido somente a sons, principalmente a inflexão das vozes dos atores.
Em uma peça, havia a cena que uma mulher lia carta do amante e o marido estava para chegar em casa.
A mulher, percebendo o perigo, queima a carta (queimar papel em rádio-teatro se faz amassando o papel junto ao microfone. Quem ouve, tem a impressão exata de que o papel está queimando).
Na cena, Délio Porto, que fazia o papel do marido, teria que entrar e dizer:
— Que cheiro de papel queimado!
Como não viu fogo, saiu-se com essa:
Como não viu fogo, saiu-se com essa:
— Que cheiro de papel amassado...