Prostituta famosa ganha manchete em jornal de Campos
Quando Alvarenga Filho dava os seus primeiros passos no jornalismo em Campos, nos anos 20, em O Dia (jornal local, extinto nos anos 50), a coqueluche da época era o concurso “Dança a hora”, trazido da Europa pelo dançarino brasileiro Duque e sua partner.
A novidade chegou à cidade e o concurso foi promovido no cinema Orion. E quem se dispôs a representar os dançarinos da terra foi uma prostituta famosa pela sua beleza e ignorância — a Ana Borboleta.
Mas a coisa engrossou à proporção que o par ia resistindo e se transformou numa causa de Campos — de bairrismo mesmo. O casal já estava dançando há 18 horas. Gastão Machado diagramou O Dia e deixou um buraco na primeira página.
Chamou o então o foca (repórter em início de carreira) Alvarenga Filho e disse que o espaço era para ser aproveitado com a notícia do concurso. Dito disso, foi embora dizendo que não voltaria ao jornal.
Mas lá pelas duas horas da madrugada, Gastão dá uma passada pela redação. Foi a salvação da lavoura porque Alvarenga Filho, no seu ardor de jovem e no entusiasmo bairrístico, tinha feito uma manchete assim:
“Ana Borboleta salva a honra de Campos”.
Por muito tempo, para mexer com Alvarenga Filho, que se transformaria num grande jornalista, Gastão Machado dizia que a sua volta à redação evitou que a manchete de O Dia transformasse Ana Borboleta numa espécie de Benta Pereira.
A novidade chegou à cidade e o concurso foi promovido no cinema Orion. E quem se dispôs a representar os dançarinos da terra foi uma prostituta famosa pela sua beleza e ignorância — a Ana Borboleta.
Mas a coisa engrossou à proporção que o par ia resistindo e se transformou numa causa de Campos — de bairrismo mesmo. O casal já estava dançando há 18 horas. Gastão Machado diagramou O Dia e deixou um buraco na primeira página.
Chamou o então o foca (repórter em início de carreira) Alvarenga Filho e disse que o espaço era para ser aproveitado com a notícia do concurso. Dito disso, foi embora dizendo que não voltaria ao jornal.
Mas lá pelas duas horas da madrugada, Gastão dá uma passada pela redação. Foi a salvação da lavoura porque Alvarenga Filho, no seu ardor de jovem e no entusiasmo bairrístico, tinha feito uma manchete assim:
“Ana Borboleta salva a honra de Campos”.
Por muito tempo, para mexer com Alvarenga Filho, que se transformaria num grande jornalista, Gastão Machado dizia que a sua volta à redação evitou que a manchete de O Dia transformasse Ana Borboleta numa espécie de Benta Pereira.
OBS: Publicação do livro "A Imprensa de Campos pelo avesso - 400 gafes e pérolas"