Decadência do futebol e do carnaval em Campos a partir dos royalties
Pelo menos dois segmentos em Campos entraram em decadência a partir de quando o município passou a ser beneficiado com os royalties do petróleo: o futebol e o carnaval. Pode-se dizer que o dinheiro fez mal ao esporte e ao lazer.
O carnaval já não é representado por blocos e escolas de samba. As instituições saíram de cena. Até porque, nos últimos anos, o Cepop (Centro de Eventos Populares Osório Peixoto) permaneceu fechado nos quatro dias de folia.
Antes de a Prefeitura passar a alimentar as entidades carnavalescas com repasses financeiros — dinheiro dos royalties, embora não carimbado para tal — o cenário era outro. Os desfiles mobilizavam a população.
Sem o Cepop, o carnaval ocorria na Avenida 15 de Novembro. E era muito prestigiado. A plateia ocupava arquibancadas de madeira a partir da Ponte Barcelos Martins, no sentido centro da cidade.
O futebol foi para o mesmo caminho do carnaval: fundo do poço. O Goytacaz e Americano vão acabar saindo de cena, tal como Rio Branco, Campos, Sapucaia e outros clubes.
Coincidência ou não a decadência do futebol na cidade ocorreu justo quando os clubes passaram a ser beneficiados com a ajuda financeira da prefeitura.
Vejam que o Goytacaz, ainda possuidor de um estádio, não disputará competições oficiais este ano. Saiu de licença. A questão é financeira.
Daí que vale a pergunta: o Goytacaz, sem dinheiro para participar de competições este ano, vai ter fôlego financeiro para a temporada de 2025? É muito provável que não.
O carnaval já não é representado por blocos e escolas de samba. As instituições saíram de cena. Até porque, nos últimos anos, o Cepop (Centro de Eventos Populares Osório Peixoto) permaneceu fechado nos quatro dias de folia.
Antes de a Prefeitura passar a alimentar as entidades carnavalescas com repasses financeiros — dinheiro dos royalties, embora não carimbado para tal — o cenário era outro. Os desfiles mobilizavam a população.
Sem o Cepop, o carnaval ocorria na Avenida 15 de Novembro. E era muito prestigiado. A plateia ocupava arquibancadas de madeira a partir da Ponte Barcelos Martins, no sentido centro da cidade.
O futebol foi para o mesmo caminho do carnaval: fundo do poço. O Goytacaz e Americano vão acabar saindo de cena, tal como Rio Branco, Campos, Sapucaia e outros clubes.
Coincidência ou não a decadência do futebol na cidade ocorreu justo quando os clubes passaram a ser beneficiados com a ajuda financeira da prefeitura.
Vejam que o Goytacaz, ainda possuidor de um estádio, não disputará competições oficiais este ano. Saiu de licença. A questão é financeira.
Daí que vale a pergunta: o Goytacaz, sem dinheiro para participar de competições este ano, vai ter fôlego financeiro para a temporada de 2025? É muito provável que não.
DECADÊNCIA
A crise no futebol de Campos envolve até as categorias de base. A Copa São Paulo de Júniores chegou este ano à sua 54ª edição reunindo 128 clubes divididos em 32 grupos. Nenhum de Campos.
Já a Copa do Brasil, que oferece boas cotas a cada passagem de fase, começou, na versão 2024, com 92 clubes. Nenhum de Campos. E pensar que Olaria, Audax e Nova Iguaçu garantiram vaga.
Para se ter ideia, só na 1ª fase, ganhando ou perdendo, cada jogo, para os clubes das Série C para baixo, rendeu R$ 750 mil. Grana que faria muito bem aos carentes cofres do Goytacaz e do Americano.
A crise no futebol de Campos envolve até as categorias de base. A Copa São Paulo de Júniores chegou este ano à sua 54ª edição reunindo 128 clubes divididos em 32 grupos. Nenhum de Campos.
Já a Copa do Brasil, que oferece boas cotas a cada passagem de fase, começou, na versão 2024, com 92 clubes. Nenhum de Campos. E pensar que Olaria, Audax e Nova Iguaçu garantiram vaga.
Para se ter ideia, só na 1ª fase, ganhando ou perdendo, cada jogo, para os clubes das Série C para baixo, rendeu R$ 750 mil. Grana que faria muito bem aos carentes cofres do Goytacaz e do Americano.