Texto de consagrado jornalista é alterado
Anos 80. O jornalista Aluysio Barbosa (foto) passa o fim de semana no Rio de Janeiro e lê, na edição de domingo do Jornal do Brasil, a coluna de Carlos Castello Branco.
Anos 80. O jornalista Aluysio Barbosa (foto) passa o fim de semana no Rio de Janeiro e lê, na edição de domingo do Jornal do Brasil, a coluna de Carlos Castello Branco.
Na segunda-feira, já em Campos, conferindo a Folha da Manhã, do dia anterior, Aluysio dá uma olhada na coluna de Castello, que o seu jornal publica simultaneamente com o JB.
Para a surpresa de Aluysio, alguns trechos, envolvendo a opinião do articulista — o mais respeitado repórter político do país — não batem com as que ele lera no JB.
Levando o problema à redação, Aluysio ouve do revisor Antônio Carlos Nascimento, sujeito com boa bagagem cultural, uma confissão: a de que, de fato, mexera na coluna de Castello Branco. Isto quando fez a marcação no texto que recebeu pelo fax.
Aluysio fica surpreso com o procedimento de Antônio Carlos. Mas o que não imagina é o motivo pelo qual o revisor agiu assim.
— Seu Aluysio, a coluna de Castello tem estado com cheiro de naftalina! Eu só quis oxigenar as ideias dele...