A Biblioteca Municipal está fechada e as instituições em Campos caladas
A Biblioteca Municipal Nilo Peçanha está fechada. Desde o governo Rosinha Garotinho foi desalojada do Palácio da Cultura. Por um período, ocupou uma casa alugada na Rua Salvador Corrêa. Mas, há anos, ficou sem teto. Está inacreditavelmente desativada.
Daí que chama a atenção o fato de as instituições na cidade, envolvendo a comunidade acadêmica, estarem caladas, indiferentes. Nenhuma delas se manifesta.
Daí que chama a atenção o fato de as instituições na cidade, envolvendo a comunidade acadêmica, estarem caladas, indiferentes. Nenhuma delas se manifesta.
É torcer para que o protesto da professora e escritora Arlete Sendra — doadora de livros à biblioteca — seja o passo inicial para que a sociedade civil reaja. E, afinal, cobre uma posição da silenciosa Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima.
Presidida por Auxiliadora Freitas, a Fundação Cultural está com a sede desativada, razão pela qual a biblioteca, instalada ali, desde a inauguração do prédio, nos anos 1970, no governo Rockfeller de Lima, saiu de cena, após um pouso em uma casa na Rua Salvador Corrêa.
SEM COBRANÇA
E sem a biblioteca, mesmo com todo o seu lastro histórico, estranhamente não há manifestação apolítica e apartidária da sociedade civil. O governo Wladimir Garotinho não é cobrado. Inversamente há uma mobilização em torno do fechamento da livraria Ao Livro Verde.
Registre-se que o jornalista Edmundo Siqueira se manifestou no seu blog, hospedado no site da Folha da Manhã. Ele escreveu: “Em uma cidade que valoriza a cultura uma biblioteca municipal de 150 anos teria lugar de destaque”. É verdade.
Edmundo Siqueira lamenta que a biblioteca esteja desativada, e o seu acervo acondicionado no Arquivo Público, envolvendo inclusive o material doado por Annita Peçanha, viúva do estadista Nilo Peçanha.
Presidida por Auxiliadora Freitas, a Fundação Cultural está com a sede desativada, razão pela qual a biblioteca, instalada ali, desde a inauguração do prédio, nos anos 1970, no governo Rockfeller de Lima, saiu de cena, após um pouso em uma casa na Rua Salvador Corrêa.
SEM COBRANÇA
E sem a biblioteca, mesmo com todo o seu lastro histórico, estranhamente não há manifestação apolítica e apartidária da sociedade civil. O governo Wladimir Garotinho não é cobrado. Inversamente há uma mobilização em torno do fechamento da livraria Ao Livro Verde.
Registre-se que o jornalista Edmundo Siqueira se manifestou no seu blog, hospedado no site da Folha da Manhã. Ele escreveu: “Em uma cidade que valoriza a cultura uma biblioteca municipal de 150 anos teria lugar de destaque”. É verdade.
Edmundo Siqueira lamenta que a biblioteca esteja desativada, e o seu acervo acondicionado no Arquivo Público, envolvendo inclusive o material doado por Annita Peçanha, viúva do estadista Nilo Peçanha.
NAS REDES SOCIAIS
O fechamento da biblioteca ganhou as redes sociais. E muitos campistas, que residem fora, manifestam inconformismo. Um dos depoimentos é de Ana Chrystina Mignot, professora na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Palavras de Ana Chrystina: “Somo minha indignação à dos campistas que lutam pela educação, cultura e ciência na cidade. Onde estão os livros? O que foi feito dos livros doados pela querida professora Arlete Sendra? Onde está a biblioteca municipal?”.
Solidária com o relato de Arlete Sendra, que cobra o paradeiro dos quase 300 livros que doou à biblioteca, a professora Jane Wagner, moradora no Rio, diz: “Também tenho livros a doar, mas a quem? Saberão dar-lhes o valor que eu lhes dou?”.
Palavras de Ana Chrystina: “Somo minha indignação à dos campistas que lutam pela educação, cultura e ciência na cidade. Onde estão os livros? O que foi feito dos livros doados pela querida professora Arlete Sendra? Onde está a biblioteca municipal?”.
Solidária com o relato de Arlete Sendra, que cobra o paradeiro dos quase 300 livros que doou à biblioteca, a professora Jane Wagner, moradora no Rio, diz: “Também tenho livros a doar, mas a quem? Saberão dar-lhes o valor que eu lhes dou?”.
OBS: A foto da postagem é antiga, feita antes da biblioteca seja deslojada do Palácio da Cultura.