A Cultura do Descarte
Artigo de Leandro B. Levone *
Após ter recebido várias mensagens no meu Instagram mostrando preocupação com a chamada “Cultura do Descarte”, tendência da sociedade contemporânea muito difundida nos dias atuais e criticada até mesmo pelo Papa Francisco, decidi escrever este pequeno texto para nossa reflexão.
Nos dias de hoje, tudo e todos são descartáveis. A Cultura do Descarte não contempla apenas bens duráveis, num processo incentivado pelo consumismo desenfreado, onde os objetos só têm valor até serem substituídos por outros, mais caros ou mais modernos. Ela também atinge as pessoas, desde a disseminação do aborto, que descarta a vida humana, até à esfera profissional, onde as pessoas só têm valor enquanto servem a determinado objetivo.
Tudo e todos são medidos somente pela sua utilidade imediata, quase sempre vinculada ao prazer ou à satisfação de desejos incontrolados. Crianças são terceirizadas e descartadas já a partir dos primeiros meses de vida, colocadas em creches ou sob os cuidados de pessoas pouco capacitadas. Os idosos, cada vez mais, são abandonados em “casas de repouso”, enviados pelas próprias famílias das quais, no passado, foram os sustentadores. Afinal, todos estão muito ocupados, precisando trabalhar cada vez mais para ganhar mais, para poder consumir mais e, assim, descartar mais, num interminável círculo vicioso.
Após ter recebido várias mensagens no meu Instagram mostrando preocupação com a chamada “Cultura do Descarte”, tendência da sociedade contemporânea muito difundida nos dias atuais e criticada até mesmo pelo Papa Francisco, decidi escrever este pequeno texto para nossa reflexão.
Nos dias de hoje, tudo e todos são descartáveis. A Cultura do Descarte não contempla apenas bens duráveis, num processo incentivado pelo consumismo desenfreado, onde os objetos só têm valor até serem substituídos por outros, mais caros ou mais modernos. Ela também atinge as pessoas, desde a disseminação do aborto, que descarta a vida humana, até à esfera profissional, onde as pessoas só têm valor enquanto servem a determinado objetivo.
Tudo e todos são medidos somente pela sua utilidade imediata, quase sempre vinculada ao prazer ou à satisfação de desejos incontrolados. Crianças são terceirizadas e descartadas já a partir dos primeiros meses de vida, colocadas em creches ou sob os cuidados de pessoas pouco capacitadas. Os idosos, cada vez mais, são abandonados em “casas de repouso”, enviados pelas próprias famílias das quais, no passado, foram os sustentadores. Afinal, todos estão muito ocupados, precisando trabalhar cada vez mais para ganhar mais, para poder consumir mais e, assim, descartar mais, num interminável círculo vicioso.
Além disso, milhares de adolescentes e jovens são descartados pelas ruas das cidades, sem emprego e sem oportunidades de um futuro melhor, em todo o mundo que chamamos de civilizado. Nas empresas, os funcionários mais idosos são descartados, como se fosse proibido envelhecer e como se toda a sua experiência, acumulada em anos e anos de trabalho e dedicação, de nada valesse, sendo preteridos em favor dos mais jovens, como se fossem simples objetos, trocados pelos mais modernos, pelos últimos modelos.
Eu sou totalmente contrário a essa cultura do descarte. Acredito firmemente que cada indivíduo tem um valor inestimável que vai além da sua utilidade imediata. Em minha trajetória como administrador e líder, sempre procurei valorizar meus colaboradores como se fossem parte da minha própria família. Para mim, cada colaborador é único, e suas experiências, contribuições e história de vida são fundamentais para o crescimento e sucesso de qualquer organização. A amizade, o respeito mútuo e a valorização do ser humano estão no cerne de todas as minhas relações profissionais e pessoais.
Por isso, faço questão de cultivar um ambiente de trabalho onde o bem-estar dos colaboradores é prioridade. Acredito que a verdadeira força de uma equipe vem do apoio mútuo, da valorização das habilidades e da construção de laços de confiança e amizade. Em um mundo onde a cultura do descarte parece prevalecer, estou comprometido em promover um modelo de gestão humana, onde todos se sintam valorizados, respeitados e parte essencial de algo maior.
No dia de hoje, faço um convite à reflexão sobre tudo isto. Será que não estamos realmente construindo e desenvolvendo uma sociedade do descarte? Será que não acabaremos pagando um preço muito alto por isso? Será que esse apelo pela “eterna juventude” não está apenas nos fazendo mais infelizes? Será que a experiência dos mais velhos nada vale para ajudar a solucionar os problemas de hoje? Você já imaginou quando, também, será descartado?
Vamos refletir sobre isso!
Leandro B. Levone*
Vamos refletir sobre isso!
Leandro B. Levone*
Administrador, professor, CEO do Centro de Ensino Vértice Sudeste, CEO da Academia da Gestão Pública, mantenedor de Polos da Universidade Estácio, Coach de Carreiras, membro da Sociedade Brasileira de Coaching com Especialização Certificada pela Universidade de Harvard (EUA) e membro da ABMEN - Associação Brasileira dos Mentores de Negócios.
Atua como coordenador de MBA em Gestão Pública, palestrante, consultor de Negócios e consultor Governamental. Possui Mestrado em Economia Empresarial pela UCAM, Mestrado em Gestão Regional e Planejamento de Cidades pela UCAM, e está cursando Mestrado em Negócios Internacionais pela Universidade do Estado da Flórida, no qual foi aprovado em primeiro lugar em todo o Brasil. É pós-graduado em Gestão e Desenvolvimento Empresarial pela UFRJ, especialista em Direito Público pelo IDP – Instituto Brasiliense de Direito Público, MBA Executivo Internacional em Gestão de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas e pós-graduado em Teologia Internacional.
Secretário Municipal de Administração do Município de Natividade de dezembro de 2005 a julho de 2010, também secretário Municipal de Administração, Fazenda e Planejamento, permanecendo até maio de 2015. Possui ampla experiência no desenvolvimento de projetos e soluções públicas e privadas, com uma visão inovadora e foco na inovação disruptiva.
Desde 2009, é professor convidado nos cursos de Pós-graduação Lato Sensu – MBA da FACC-UFRJ (Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio de Janeiro).