As Nuvens da Política Itaperunense

ARTIGO POR NINOBELLIENY-----Muito atribuído a Tancredo Neves, a frase “Política é como nuvem. Você olha e ela é de um jeito. Olha de novo e ela já mudou”, na verdade é do também mineiro Magalhães Pinto, ex-governador de Minas Gerais, deputado federal por 3 vezes, presidente do Senado, Ministro das Relações Exteriores, uma verdadeira raposa da política, arguta e perspicaz. A frase dele sobre as nuvens e as mudanças de posição delas, se encaixa perfeitamente na caixa de surpresas da política itaperunense, cheia de certezas incertas e incertezas certas de quem será o grande nome da situação, o grande nome da situação ou se ambas as falanges vão se fragmentar em partículas disputando uma mesma corrida em direção ao grande útero da mãe-prefeitura, o que pode facilitar em tese a qualquer lado, divisões políticas causam baixa imunidade. Tanto Situação ou Oposição dividida, seria por causa de guerras intestinais antes da grande guerra final, aquela que dirá quem vai dominar por 04 anos a Casa-Grande Municipal, (expressão criada por este colunista no final dos Anos 90). Nos recentes movimentos táticos, ocorreram muitos riscos de ensaio e cortinas de fumaça, quando nomes são lançados nas ares para ver se colam ou para distrair o inimigo. As reações das redes sociais, incluindo os agrupamentos de aguerridos do WhatsApp, são as tarifas básicas do tipo de encanto ou desencanto de cada novidade ventilada como prefeitável, seja homem ou mulher. E nem sempre quem é muito atacado significa destruído ou fraqueza, analisar a razão de ataques pesados ??indica também medo de possível candidatura, focando a artilharia no alvo que é muito forte, ou não seria atacado. Ninguém se preocupa com os fracos, mas sim com os fortes, embora a política seja mágica e transforma muitas vezes pequeninos em gigantes. Não menosprezar os adversários, não contar com o jogo ganho antes do último apito e não festejar antecipadamente, são atitudes que contrariadas, na história da política local já se mostraram darem 100% erradas.

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    Nino Bellieny

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