Adoçantes não aumentam apetite e reduzem a glicose
Uma pesquisa publicada este mês apresenta resultados animadores: o uso de adoçantes artificiais (edulcorantes artificiais) não aumenta a fome, como sugeriam alguns pesquisadores.
O uso de edulcorantes artificiais é alvo de bastante controvérsia, pois muitos profissionais de saúde os associam a malefícios à saúde.
Os dados científicos de fato sobre essas substâncias são igualmente controversos.
Há alguns estudos que sugerem relação com câncer e alterações na microbiota intestinal...e até mesmo ao aumento no apetite, levando no fim das contas a um consumo maior de alimentos, principalmente doces.
Antes de mais nada, é importante lembrar que existem inúmeras substâncias utilizadas para adoçar alimentos, sem ser o açúcar (sacarose em todas as suas formas, mascavo, refinado, etc):
xilitol, eritritol, aspartame, acesulfame, sacarina, ciclamato, sucralose, stévia, neotame, etc.
Algumas delas com relação a problemas de saúde já conhecidos, como o aspartame, ciclamato e sacarina.
No entanto há várias alternativas consideradas saudáveis, como a stévia e eritritol.
Os estudos em questão avaliaram a resposta de indivíduos de ambos os sexos à substituição do açúcar por stévia ou neotame (adoçante da família do aspartame).
Foram várias pesquisas realizadas por um consórcio de 29 instituições de pesquisa européias durante um ano.
A conclusão foi que não houve o chamado efeito rebote, com aumento no consumo de doces, nem alterações intestinais importantes, além de se observar uma esperada redução nos níveis de glicose no sangue desses indivíduos.
Aguardemos novos estudos que nos tragam confiança para reduzir (e se possível banir) cada vez mais o consumo do açúcar, que sabidamente causa inúmeros danos ao nosso organismo.