Felipe Fernandes - Silêncio e morte em Nova York
Lançado em meio a pandemia, a segunda parte trouxe um longo flashback em que narra o primeiro encontro dos personagens com as criaturas e posteriormente seguiu a história da família Abbott praticamente do mesmo ponto do encerramento da primeira parte e mostra a família tendo que seguir por um caminho desconhecido, onde eles descobrem que as criaturas não são o único perigo pelo caminho.
Com o sucesso dos longas anteriores, a franquia se expande para um terceiro longa, que funciona como um prelúdio, que promete mostrar o dia um da invasão, tendo como foco a cidade de Nova York.
A ideia de mostrar o dia um em Nova York, uma das cidades mais barulhentas do mundo, cria uma curiosidade devido ao contraste natural da situação, se nos longas anteriores acompanhamos os personagens em locais ermos, a proposta aqui é mostrar o início do ataque das criaturas em meio a metrópole.
O filme acompanha Samira (Lupita Nyong’o), uma jovem com câncer em estado terminal, que vive com constantes dores em uma espécie de hospital/asilo. Ela aceita ir à cidade em uma excursão, com a promessa de que após o passeio haverá pizza e é durante essa excursão que ela vai se ver presa junto a seu gato nessa situação.
Para um filme que se propõe a mostrar o dia 1, o filme passa bem longe de acrescentar qualquer informação ou conceito novo no contexto geral da franquia. Tirando a mudança de cenário, é mais do mesmo. A cena da chegada das criaturas remete diretamente ao 11 de setembro, uma cicatriz que a cidade não vai perder e que está enraizada no imaginário popular.
O filme trabalha a relação da protagonista em sua jornada ligada a símbolos da cidade, fugindo do aspecto mais visual. Esqueça cenas com os pontos mais famosos, nesse sentido, o filme poderia ter sido filmado no centro do Rio de janeiro. Assim como nos anteriores, o filme aposta em uma jornada pessoal de sobrevivência. Uma escolha acertada, principalmente em nos fazer ter interesse pelos personagens, porém essa abordagem reforça a falta de originalidade do longa, que não apresenta nada de relevante.
Nem as criaturas ganham qualquer nova adição. Ao contrário dos longas anteriores, acompanhamos várias delas, o que é natural, já que o filme acontece durante a invasão. Porém, entra naquele problema das continuações, se não tem mais o fator surpresa, vamos apostar na quantidade.
Os principais destaques ficam pela atuação intensa da grande Lupita Nyong’o, que mais uma vez se estabelece como uma das melhores atrizes no gênero. O outro destaque é o seu companheiro, o gato Frodo, um personagem bem atípico para esse tipo de produção, mas que narrativamente é importante para a protagonista.
Um lugar silencioso: Dia um se prova um filme desnecessário, já que não acrescenta nada à franquia, nem se prova uma grande experiência cinematográfica. É um filme correto, bem produzido, mas totalmente esquecível, em uma franquia que perde força a cada novo filme.
Um lugar silencioso: Dia um – Lançado em 2018, Um lugar silencioso conquistou o público com uma atmosfera pesada, trabalhada no silêncio, um aspecto pouco usual quando pensamos em cinema, principalmente de terror. Contando a história da família Abbott durante o apocalipse silencioso, o filme acerta em narrar uma história contida, um filme de situação, que não expande a história dos acontecimentos, focado totalmente na sobrevivência da família.
Lançado em meio a pandemia, a segunda parte trouxe um longo flashback em que narra o primeiro encontro dos personagens com as criaturas e posteriormente seguiu a história da família Abbott praticamente do mesmo ponto do encerramento da primeira parte e mostra a família tendo que seguir por um caminho desconhecido, onde eles descobrem que as criaturas não são o único perigo pelo caminho.
Com o sucesso dos longas anteriores, a franquia se expande para um terceiro longa, que funciona como um prelúdio, que promete mostrar o dia um da invasão, tendo como foco a cidade de Nova York.
A ideia de mostrar o dia um em Nova York, uma das cidades mais barulhentas do mundo, cria uma curiosidade devido ao contraste natural da situação, se nos longas anteriores acompanhamos os personagens em locais ermos, a proposta aqui é mostrar o início do ataque das criaturas em meio a metrópole.
O filme acompanha Samira (Lupita Nyong’o), uma jovem com câncer em estado terminal, que vive com constantes dores em uma espécie de hospital/asilo. Ela aceita ir à cidade em uma excursão, com a promessa de que após o passeio haverá pizza e é durante essa excursão que ela vai se ver presa junto a seu gato nessa situação.
Para um filme que se propõe a mostrar o dia 1, o filme passa bem longe de acrescentar qualquer informação ou conceito novo no contexto geral da franquia. Tirando a mudança de cenário, é mais do mesmo. A cena da chegada das criaturas remete diretamente ao 11 de setembro, uma cicatriz que a cidade não vai perder e que está enraizada no imaginário popular.
O filme trabalha a relação da protagonista em sua jornada ligada a símbolos da cidade, fugindo do aspecto mais visual. Esqueça cenas com os pontos mais famosos, nesse sentido, o filme poderia ter sido filmado no centro do Rio de janeiro. Assim como nos anteriores, o filme aposta em uma jornada pessoal de sobrevivência. Uma escolha acertada, principalmente em nos fazer ter interesse pelos personagens, porém essa abordagem reforça a falta de originalidade do longa, que não apresenta nada de relevante.
Nem as criaturas ganham qualquer nova adição. Ao contrário dos longas anteriores, acompanhamos várias delas, o que é natural, já que o filme acontece durante a invasão. Porém, entra naquele problema das continuações, se não tem mais o fator surpresa, vamos apostar na quantidade.
Os principais destaques ficam pela atuação intensa da grande Lupita Nyong’o, que mais uma vez se estabelece como uma das melhores atrizes no gênero. O outro destaque é o seu companheiro, o gato Frodo, um personagem bem atípico para esse tipo de produção, mas que narrativamente é importante para a protagonista.
Um lugar silencioso: Dia um se prova um filme desnecessário, já que não acrescenta nada à franquia, nem se prova uma grande experiência cinematográfica. É um filme correto, bem produzido, mas totalmente esquecível, em uma franquia que perde força a cada novo filme.