As obras de reparação do Centro de Material e de Esterilização (CME) do Hospital Geral de Guarus (HGG), danificado devido às chuvas de novembro, que estavam previstas para esta segunda-feira (2), ainda não foram iniciadas. Segundo nota oficial do município, a empresa contratada para o serviço está em fase de mobilização para montagem do canteiro. Há cerca de 10 dias, os problemas no telhado da unidade se agravaram, interditando setores e causando a necessidade de transferência de alguns pacientes para hospitais da rede contratualizada.
Em entrevista ao Folha no Ar, na última sexta, o diretor da unidade, Dante Pinto, afirmou que seriam realizados, com recursos próprios, reparos para colocar setores que foram interditados em funcionamento. Inicialmente, foram sete, mas até o momento, apenas dois permaneciam fechados segundo a direção da unidade. “Segunda-feira já começa a montar o canteiro de obras para começar a mexer no CME [Centro de Materiais e Esterilização]. Depois que terminar, ele vai para o centro cirúrgico. A previsão é de até dois meses para essas duas obras ficarem prontas”, disse Dante Pinto na ocasião.
Nesta segunda, a Prefeitura informou que “a empresa está em fase de mobilização para montagem do canteiro e início das obras da Central de Material e Esterilização (CME) e do Centro Cirúrgico do Hospital Geral de Guarus (HGG)”.
O problema atinge o teto da unidade, que teve a manta de impermeabilização furada para instalação de um novo sistema de ar-condicionado no ano de 2009. Segundo o
Ponto Final, as intervenções feitas no teto do HGG, para instalação de ar-condicionado split, no início do governo municipal Rosinha Garotinho, que geraram o problema de infiltração de água de chuva no hospital. A coluna confirmou a informação, após o autor do projeto, Victor Aquino, ter dito no programa Folha no Ar da terça que o hospital não teve nenhum problema nos anos iniciais de funcionamento. “Começaram a rasgar essa laje impermeabilizada com dutos para descer o ar-condicionado. A laje virou um queijo suíço”.
Intervenções — Outras duas obras estão previstas para a unidade. A verba de R$ 5 milhões anunciada por Wilson Witzel, no dia 21 de outubro, será destinada para concluir uma estrutura já iniciada na frente da unidade, onde funcionará o atendimento de emergência. O valor ainda não está liberado para o município. A ampliação da emergência da unidade foi iniciada em 2014 e tinha prazo de conclusão de 18 meses, mas foi deixada de lado.
Outra iniciativa relacionada ao hospital é referente a uma emenda parlamentar de R$ 5 milhões, do ex-deputado federal Paulo Feijó, que será usada para fazer o novo telhado na unidade e outras reformas. A Prefeitura informou, em nota, que a licitação foi homologada e, agora, o município aguarda a liberação dos recursos por parte da Caixa Econômica Federal para iniciar as obras. A licitação, que teve edital publicado em setembro, foi vencida pela Projecons Projetos e Construções LTDA, pelo valor de R$ 4.050.623,14.