TSE mantém prisões de Thiago Virgílio, Kellinho e buscas por Linda
Aldir Sales 13/11/2019 00:02 - Atualizado em 22/11/2019 14:05
Thiago Virgílio, Kellinho e Linda Mara
Thiago Virgílio, Kellinho e Linda Mara / Folha da Manhã
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve, por unanimidade, as prisões dos ex-vereadores Thiago Virgílio (PTC) e Kellinho (Pros), além das buscas por Linda Mara (PTC), que continua foragida da Justiça. A decisão aconteceu na sessão desta terça-feira (12). Os três foram condenados a cinco anos e quatro meses de prisão por participação no que o Ministério Público chamou de “escandaloso esquema” de troca de votos por Cheque Cidadão na eleição de 2016.
Kellinho e Thiago estão no presídio Carlos Tinoco da Fonseca, em Campos, enquanto Linda Mara ainda é procurada pela Polícia Federal. Após a condenação dos três em segunda instância, a defesa insistiu em novos recursos no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), enquanto outro réu na mesma ação penal, o ex-vereador Jorge Rangel (PTB), apelou ao TSE.
Todos os condenados criminalmente na operação Chequinho conseguiram habeas corpus com o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), para recorrerem em liberdade até o final dos respectivos processos. No entanto, neste meio tempo entre os recursos no TRE, o presidente da Corte considerou que houve trânsito e julgado e mandou executar as penas de Virgílio, Kellinho e Linda, enquanto a defesa de Rangel ainda recorre no TSE.
Com a decisão de ontem, os três ex-vereadores ainda podem ir ao STF, mas continuam atrás das grades.
O primeiro a se entregar foi Kellinho. Depois do delegado da Polícia Federal Paulo Cassiano convocar uma entrevista coletiva com a imprensa para explicar que os ex-vereadores estavam foragidos, o político do Pros se apresentou na sede da PF, em Campos, no último dia 31 de outubro. Na sequência, a Polícia Militar prendeu Thiago Virgílio em sua própria casa, no Parque Aurora, no dia 3 de novembro.
A sentença contra os três ex-vereadores aponta o cumprimento da pena em regime semiaberto. No entanto, com Linda Mara foragida, Cassiano explicou que pediria ao TRE para que revesse para o regime fechado contra a política do PTC por causa do descumprimento de ordem judicial.
Não é a primeira vez que Linda Mara é considerada foragida. Durante a fase de investigação, a Justiça emitiu mandado de prisão contra a ex-vereadora. Apesar de diligências, a ex-assessora particular da ex-prefeita Rosinha Garotinho foi encontrada apenas cinco dias depois, em Copacabana, no Rio de Janeiro, após uma denúncia anônima. 
 
 

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