O empresário campista Roberto Alves da Costa morreu na manhã desta segunda-feira, no Hospital Escola Álvaro Alvim (HEAA). Roberto tinha 67 anos e era proprietário do tradicional bar e restaurante “Toca dos Amigos”, no bairro Jardim Maria de Queiroz, em Campos, onde cultivou amizades e memórias. Ele faleceu após lutar bravamente contra um tumor no cérebro. O corpo do empresário é velado no cemitério Campo da Paz e o sepultamento está previsto para acontecer às 10h desta terça (11). Ele deixa a esposa Isabel, um casal de filhos e quatro netos.

Roberto, segundo a esposa Isabel, descobriu a doença no final de dezembro e desde então lutava para se curar. Ele foi submetido a várias cirurgias, consideradas de sucesso, mas na última quinta-feira passou mal e retornou para o hospital.

— Após as cirurgias ele se recuperou bem, mas nos últimos dias passou mal decorrente da própria doença e acabou tendo uma insuficiência respiratória e não aguentou. O Roberto sempre foi uma pessoa muito carismática, sem preconceito e muito amigo dos nossos clientes. Não tinha um que não saía do bar feliz com suas brincadeiras. E como marido, pai e avô, um ser especial, louco pelos nossos netos. Foram 38 anos de convivência e de muita cumplicidade, estou ainda em choque — disse Isabel, emocionada.

Nas redes sociais, amigos lamentaram a morte de Roberto e lembraram de sua generosidade. “Aquele cara que nos recebia com enorme alegria e educação. Aquele cara que demonstrou ser amigo por suas atitudes, conversa mansa, muito otimista, honesto e sincero. Aquele cara que só nos recebia com música de muito bom gosto, Sua Majestade o Rei da Toca dos Amigos. Aquele cara que vai fazer falta. Grande Roberto , descanse em paz... Que Deus conforte sua família. Sua lembrança já se eternizou”, disse o advogado Rodrigo Feitosa.

O músico Lolô Alves Gusmão também se manifestou: “Perdemos um amigo, mas o céu ganhou mais uma estrela”.

O amigo e jornalista Joca Muylaert era frequentador assíduo da Toca e falou da relação fraternal que tinha com o empresário. “Para mim, não está sendo muito fácil falar do Roberto. Além de baderneiro, como ele gostava de ser tratado, ele era meu amigo pessoal e vai fazer muita falta. Eu sou vizinho do restaurante e frequentava a casa dele, além do bar. Estou muito abalado com essa notícia e não sei como será de agora em diante sem o seu sorriso quando chegávamos lá”, disse.

Elias Miranda, ex-funcionário, também vai guardar boas lembranças “Ele era uma pessoa incrível, muito importante para mim, que me deu oportunidade de trabalho. Para alguns ele era uma pessoa difícil, por ser exigente, mas para mim era bom porque tudo que ele fazia era especial. Trabalhei com ele por dois anos e até hoje a nossa amizade permaneceu, uma amizade fraternal. Seu Roberto era um cara que o tempo todo conversava com as pessoas, super antenado, um cara excepcional. Tratava minha filha como sua neta. Estou muito triste com essa notícia”, declarou.