Grupo de acampados aguarda sentença da Justiça
Paula Vigneron 26/09/2017 13:45 - Atualizado em 27/09/2017 13:37
  • Manifestantes na Praça São Salvador

    Manifestantes na Praça São Salvador

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Um grupo de acampados realizou um ato na manhã desta terça-feira (26), na praça do Santíssimo Salvador, no Centro de Campos. Eles aguardavam a sentença da Justiça Federal sobre 11 mil hectares de terra que servirão de assentamento para 1.400 famílias do Acampamento e Pesquisa Margarida Alves, localizado, atualmente, na BR 356, na Aldeia.
O acampamento é parte da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetagri). Segundo Jonas Rocha, coordenador do Margarida Alves e líder do ato, a situação de espera pelo parecer judicial já se estende há sete anos.
— O juiz está para fazer a sentença das terras, assentamento que, se for aprovado, será o maior da cidade. O Incra já declarou que as terras são improdutivas, mas estamos aptos para mudar para nossas terras. Eu não posso dizer (o local exato) por motivo de segurança, para não gerar conflito, mas é em Campos.
Jonas explicou ainda que o processo para o assentamento está na Justiça desde 2010, além de outros acampamentos que ainda esperam por aprovações judiciais. “Os representantes apenas querem mostrar que estão prontos para mudar. Não queremos incomodar ninguém. Nosso acampamento preza a harmonia em sociedade, apenas queremos o que é direito nosso”.
Segundo o coordenador, o Acampamento e Pesquisa Margarida Alves busca o convívio harmônico com a sociedade. “Temos duas mil famílias cadastradas no programa. As primeiras conversas para cadastramento das famílias nasceram em agosto do ano passado. Tinha terra, mas não tinha família. Eram 300, 400 famílias. Falei com a federação, em Niterói. Continuamos o pré-cadastramento. Depois das eleições, fizemos o primeiro encontro, no dia 11 de fevereiro. E este é o nosso segundo encontro, na praça, aguardando a sentença favorável. E, do dia 1º de maio para cá, passou a existir o Margarida Alves”, detalhou.
O acampamento foi batizado para homenagear a líder rural da Paraíba que foi assassinada com um tiro de escopeta no rosto. Com a visibilidade, Margarida passou a ser ameaçada e foi morta no dia 12 de agosto de 1983, aos 50 anos de idade, na porta de sua casa.
Fotos: Paula Vigneron

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