"É preciso fomentar a paz e o amor. Guarus precisa de paz”. As palavras são do padre Cristiano Januário Ribeiro, da Quase Paróquia São José. Ele, assim como outras cerca de 1.500 pessoas, esteve na tarde deste domingo (2) na 4ª edição da Caminhada pela Paz, que teve o tema “Maria de Deus, Senhora da Paz, abençoe Guarus”. A concentração começou às 14h, na Quase Paróquia São José, situada na rua São Paulo, no Parque Cidade Luz.

A caminhada percorreu várias ruas e terminou com uma missa campal, às 17h, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no Parque Lebret. Promovido por cinco paróquias, o evento teve como objetivo chamar a atenção do poder público para a área de Guarus e disseminar a fraternidade entre as pessoas.

— Esta é a união das cinco paróquias, chamando a unidade e a paz para uma região em que há tanta violência. Esta unidade dos padres com nosso bispo diocesano Dom Roberto Francisco Ferrería Paz, que é o nosso pastor e que caminha conosco para propor a paz em Guarus — disse padre Cristiano.

Bispo da Diocese de Campos, Dom Roberto Francisco Ferrería Paz comentou sobre a importância do momento de celebrar a paz.

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  Caminhada em defesa da paz

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  Caminhada em defesa da paz

— É um momento em que a igreja e as famílias oram por toda essa situação. É um dia para realizar nosso protesto contra a violência — comentou Dom Roberto.

A técnica em enfermagem Zenilda Custódio, de 51 anos, foi nas três primeiras caminhadas e também estava na deste domingo. “É um momento importante. Um momento para louvar e agradar a Deus e, também, para pedir muita força, saúde e paz para nossas famílias. O mundo precisa de paz”, relatou ela, que é moradora do Parque Alvorada.

Segundo o padre da Paróquia Santo Antônio, Paulo Henriques, a Caminhada pela Paz é realizada sempre no período da quaresma. “Há quatro anos iniciamos um movimento chamado Caminhada de Oração pela Paz, sempre na quaresma porque queremos dar um cunho penitencial, pois acreditamos que além das ações a oração faz a diferença. Estamos comemorando os 300 anos de aparição da imagem de Nossa Senhora Aparecida e sabemos que Maria não fica alheia às dores e aos sofrimentos do seu povo”, explicou.