Guarda Ambiental alerta para violência contra macacos
06/03/2017 12:38 - Atualizado em 06/03/2017 12:46
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“Não se mata nenhum animal silvestre porque é um crime ambiental. Os macacos são tão vítimas da febre amarela quanto nós”. É com esta explicação que o comandante da Guarda Ambiental de Campos, Sávio Tatagiba, procura conscientizar a população a não matar os animais por receio da transmissão da febre amarela.
— Os macacos servem até como sentinela, porque se aparecerem mortos, e se a causa for realmente febre amarela, representa um sinal de que a população precisa ser vacinada. Ninguém precisa ficar em pânico — destaca Tatagiba.
O comandante ressalta que caçar, perseguir, matar e vender qualquer animal silvestre é crime e pode acarretar prisão de seis meses a um ano, além de multa no valor entre R$ 500 e R$ 5 mil. Na região de mata, os macacos mais encontrados são os das espécies sagui, bugio e prego. A preocupação da população quanto à febre amarela aumentou depois que alguns macacos foram encontrados mortos na região rural. As causas da morte estão sendo examinadas. Como forma de prevenção à doença, a Vigilância em Saúde de Campos vem realizando a vacinação dos moradores desses locais.
De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde de Campos, Andréya Moreira, não há motivo para pânico, pois não há nenhuma confirmação se o animal encontrado morreu por febre amarela. “O macaco foi levado para o CCZ de Campos e foi encaminhado para o Rio de Janeiro, onde passará por análise para saber qual foi a real causa da morte. Não há motivo para pânico. A vacinação na região do Imbé já estava prevista conforme determinação do Estado. Apenas houve uma troca de data para o início do novo bloqueio, que estava previsto para começar em Dores de Macabu”, disse. (A.N.)

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