Sistemas das delegacias de Campos voltam
05/03/2017 15:49 - Atualizado em 06/03/2017 14:45
O sistema de informática da Polícia Civil voltou a funcionar e o serviço foi restabelecido. Na manhã deste domingo (5), a equipe de reportagem da Folha esteve nas 134ª e 146ª Delegacias de Polícia onde foi informada por agentes que os boletins de ocorrência estavam sendo realizados. O delegado Geraldo Rangel, responsável pela 134ª Delegacia de Polícia, informou que estão sendo feitos os registro de crimes cometidos com violência, devido à paralisação realizada pela categoria. Nos outros casos, as vítimas devem fazer o registro online.
Nesse sábado, o serviço ficou totalmente paralisado por uma falha total do sistema de informática. Segundo agentes que atuam em Campos, o fato esta ocorrendo em todo o estado do Rio de Janeiro, o que prejudica a execução de qualquer boletim de ocorrência. Na oportunidade, a Folha entrou em contato com a assessoria da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, mas não conseguiu nenhum posicionamento.
Nas unidades da polícia civil, terminais onde o registro online poderia ser realizado estavam instalados, mas não estavam em funcionamento nas visitas das equipes da folha nesse sábado (4) e neste domingo (5). Esse procedimento não gera processo, mas adianta o trabalho na delegacia e somente com o retorno da greve as partes serão chamadas para depoimento e análise policial. Ainda de acordo com os inspetores, todos os casos dependem de análise dos delegados de plantão.
IML – Na manhã deste domingo (5), quem buscava a liberação de corpos de parentes no Instituto Médico Legal de Campos também enfrentaram problemas. Por volta das 9h, Familiares das duas vítimas dos homicídios e de um afogamento acontecidos nesse sábado não tinha conseguido agilizar o sepultamento dos corpos.
Atos dos policiais civis – A categoria realiza atos de paralisação e greve desde o dia 20 de janeiro em todo o estado. Segundo o governo do Rio de Janeiro, parte dos policiais civis do Rio de Janeiro receberam na última quinta as horas extras trabalhadas nos jogos Olímpicos, realizados em agosto do ano passado. Além disso, a categoria reivindica todo o Regime Adicional de Serviço (RAS) de 2016, e as gratificações às delegacias que bateram meta. Por conta da paralisação, há mais de dois meses somente flagrantes e remoção de cadáver vem sendo registrados nas delegacias de todo o Estado.

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