"A Vigilante do Amanhã"
29/03/2017 17:32 - Atualizado em 01/04/2017 13:52
Divulgação
Estreia cinema / Divulgação
Entre as estreias desta quinta-feira (30) nos cinemas de Campos, as atenções estão voltada para o filme futurista “A Vigilante do Amanhã/Ghost in the Shell”. Perguntas sobre nossas origens, logicamente que abrem espaço para debates filosóficos extensos e são a base de “Ghost in the Shell”, animação japonesa lançada em 1995 que se tornou um marco dentro da ficção científica e ponto de referência para o gênero. Se você gosta de Matrix, com seus questionamentos, visuais e cenas de ação mirabolantes, tem muito o que agradecer a “Ghost in the Shell”. O anime foi uma das maiores influências para a trilogia estrelada por Keanu Reeves.
Mas “Ghost in the Shell” não se resume a um filme e nem começou ali. O nome representa toda uma marca, que nasceu lá na década de 1980, em mangás, e se expandiu para longas-metragens de animação, séries animadas para a televisão e jogos de videogame. E como Hollywood não poderia ficar de fora dessa brincadeira, “Ghost in the Shell” agora ganha sua versão em carne e osso estrelada por Scarlett Johansson.
Com o título em português de “A Vigilante do Amanhã”, o filme chega aos cinemas de Campos hoje. A adaptação norte-americana levou quase dez anos para sair do papel desde que Steven Spielberg e sua produtora Dreamworks adquiriram os direitos do material. Vários roteiristas passaram pelo projeto, e protagonistas e diretores foram especulados até que, em 2014, Rupert Sanders (“Branca de Neve” e o “Caçador”) foi anunciado como o responsável para dirigir a versão para cinema.
Com um diretor, faltava o elenco. Segundo especulações, em um determinado ponto da produção, Margot Robbie, a Arlequina de “Esquadrão Suicida”, esteve em negociação para o papel principal, mas não houve acordo por causa do contrato da atriz com o longa dos vilões da DC Comics. Dois anos depois, Scarlett Johansson entrou no jogo. No entanto, a contratação da atriz para protagonizar o longa não veio sem receber uma boa leva de críticas.
A razão de toda a controvérsia foi a escolha de uma intérprete branca e ocidental para uma personagem originalmente oriental. Para controlar a situação, a Paramount, estúdio responsável pela distribuição do filme, recorreu a Mamoru Oshii, diretor da animação, na tentativa de acalmar os fãs. Eles divulgaram um vídeo de Mamoru visitando os sets onde o filme era gravado e dizendo que Scarlett havia excedido todas as suas expectativas para o papel
E, obviamente, não há muita surpresa da escolha. Afinal, um estúdio de Hollywood, cuja principal preocupação é fazer dinheiro, iria investir em um filme caro protagonizado por alguém sem apelo nas bilheterias? Claro que não. Eles não confiam apenas na força do material, e Scarlett é o nome perfeito no momento. Se há uma atriz que consegue atrair o público e se destaca em papéis de ação é ela.
Para se ter uma ideia, ela foi eleita pela Forbes a atriz mais rentável de 2016 somando o retorno de seus dois filmes lançados no ano passado, “Capitão América: Guerra Civil” e “Ave, César!”. No total, foram arrecadados US$ 1,2 bilhão. E, mesmo que se argumente que esses são filmes em que há um conjunto de atores de destaque, não podemos esquecer de “Lucy”, filme de ação de orçamento modesto (US$ 40 milhões) estrelado por Scarlett e lançado em 2014 que arrecadou mais de US$ 463 milhões em todo o mundo sem o peso de uma franquia ou grande campanha de marketing.
Polêmicas de lado, tudo o que foi divulgado até o momento mostra que “A Vigilante do Amanhã” seguiu bem de perto a animação original, pelo menos no que diz respeito ao aspecto visual. Em “A Vigilante do Amanhã”, Scarlett Johansson interpreta a Major, uma máquina de combate, ciborgue-humana-híbrido, única de sua espécie, que lidera uma unidade de inteligência de elite: a Sessão 9. Dedicada a capturar os perigosos e extremistas, a Sessão 9 é confrontada com um inimigo que tem como objetivo acabar com os avanços tecnológicos da Hanka Robotic. Estão também no elenco Michael Pitt, Juliette Binoche, Pilou Asbæk, Kaori Momoi e Rila Fukushima.
Há, ainda, a estreia de “O Poderoso Chefinho”. Permanecem em cartaz os filmes “Power Rangers”, “A Bela e Fera”, “Fragmentado” e “Logan”.
(A.N.) (C.C.F.)

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