Rodoviários têm novo prazo para receber
Jhonattan Reis 06/02/2017 12:14 - Atualizado em 07/02/2017 14:21
Rodoviários de Campos têm nova previsão para receberem pagamentos atrasados: esta segunda-feira (6). De acordo com o sindicato da categoria, as empresas Turisguá, Siqueira e Rogil devem quitar todas as dívidas com os funcionários até o final da tarde desta segunda. Enquanto isso, os trabalhadores da São Salvador, ainda segundo o sindicato, devem receber através de intervenção da Justiça.
O presidente do sindicato, Roberto Virgílio, informou que todas as empresas circulam com 100% da frota nesta segunda. Enquanto isso, os salários referentes a janeiro vencem nesta terça (7), quinto dia útil deste mês.
Também de acordo com o sindicato, nem todos os rodoviários da São Salvador receberam os vencimentos referentes a dezembro. Além disso, todos ainda teriam que receber 40% do valor do salário de novembro e as duas parcelas do 13º. Virgílio apontou que “a Justiça deve resolver a questão do pagamento dos funcionários da São Salvador” e lembrou que a Prefeitura repassou verba às empresas na última sexta-feira (3).
Já as outras empresas que têm pagamentos em atraso devem pagar aos seus trabalhadores todas as dívidas até o final da tarde, segundo o sindicato. Rodoviários da Siqueira precisariam receber as duas parcelas do 13º. Rogil e Turisguá devem a segunda parcela do 13º. Os pagamentos não tinham sido efetuados até o fechamento desta matéria.
A Folha tentou contato com as empresas, sem êxito até o fechamento desta matéria. A superintendência de Comunicação da Prefeitura também não se pronunciou.
Paralisações — Por conta dos atrasos, rodoviários realizaram paralisações durante os últimos meses na cidade. No último dia 24, os trabalhadores cruzaram os braços. A paralisação transformou a vida dos usuários de transporte público em Campos em um verdadeiro caos. Em acordo com os empresários, eles retornaram ao trabalho no dia seguinte.
Na ocasião, funcionários relataram sobre transtornos por conta das faltas dos pagamentos. “Precisamos sustentar nossas famílias e não temos dinheiro. Eu, pelo menos, peguei com familiares, mas já vi até colega de trabalho pegando empréstimo com agiota para pagar contas e comprar as coisas para dentro de casa”, falou um funcionário da São Salvador que preferiu ter a identificação preservada.

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