Competir em alto nível e usar o esporte como ferramenta de integração. É esse o objetivo do campista Elimar Albuquerque, de 40 anos, que viaja para disputar a Meia Maratona Internacional de São Paulo, neste domingo, na capital paulista.
A paixão de Elimar pelo esporte começou ainda criança, seguindo os passos do pai, que era fisiculturista. Hoje, formado em Educação Física, é dono de uma academia e tem também um grupo de corrida de rua, o Animus Running, no Jardim Carioca, onde cerca de 30 a 40 pessoas se reúnem todos os sábados para praticar a modalidade, com acompanhamento de professores e nutricionistas. O único custo é a taxa de adesão, que dá direito ao uniforme.
— É um grupo bem mesclado, com adolescentes, pessoas mais velhas. A gente visa realmente a qualidade de vida em função de esporte, que também é um grande formador de caráter. Em função da mídia, hoje, as pessoas ficam mais antenadas. A média de idade dos praticantes de esportes subiu. Então, não visamos só quem quer participar das competições, mas também o cuidado com a saúde, a qualidade de vida — disse Elimar.
Em todas as modalidades esportivas há os casos de superação. Não seria diferente no atletismo, onde cada passo dado a mais ou cada segundo a menos no tempo, representa uma evolução na satisfação pessoal. “Temos pessoas que antes não saíam de casa, encontravam dificuldade em andar um quilômetro, e hoje correm 10, 12 quilômetros. Até mesmo quem já fazia musculação, aula de jump, mas que não se enxergava correndo, e depois de um tempo viu que era capaz”, conta o professor.
A prova deste domingo será a quinta edição da Meia Maratona Internacional de São Paulo disputada por Elimar. Pronto para correr os 21 quilômetros, ele levará mais três integrantes do grupo de corrida, que disputarão a versão reduzida, de cinco quilômetros.