Paralisações chegam ao terceiro dia
19/01/2017 14:02 - Atualizado em 19/01/2017 16:55
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As paralisações de categorias do serviço público estadual chegam ao terceiro dia nesta quinta-feira (19). Policiais civis e agentes penitenciários realizam os atos em protesto aos constantes atrasos no pagamento e más condições de trabalho. A justiça determinou na noite dessa quarta (18) que os agentes penitenciários voltasse ao serviço, mas até amanhã desta quinta o sindicato afirmou que não havia sido notificado.
Policiais civis do Estado do Rio de Janeiro disseram que irão manter a paralisação de 72 horas, que foi iniciada na última terça-feira, até o final do tempo estabelecido. Os policiais apontaram que a decisão de continuarem paralisados é porque eles também reivindicam, além do salário de dezembro, os pagamentos do 13°, do Regime Adicional de Serviço (horas extras) e dos prêmios por cumprimento de metas de segurança.
Ao fim da paralisação, eles decidirão se optam ou não por greve. “As nossas condições: chão soltando e com buracos, fiação exposta, banheiros em más condições, impressoras com problemas, viaturas sem funcionamento e sem vistoria há seis anos. É só um pouco do que a gente convive”, disse um policial civil que preferiu ter a identidade preservada.
Agentes penitenciários - O presidente do Sindicato dos Servidores do Sistema Penitenciário (SindSistema) Gutembergue de Oliveira afirmou, em entrevista a um canal de TV, que os servidores ainda não haviam sido notificados sobre a determinação da Justiça, até a manhã desta quinta-feira (19). Segundo ele, mesmo assim, eles irão recorrer da decisão.
Na noite de quarta (18), o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Rio de Janeiro (TJRJ) determinou que agentes penitenciários e servidores do sistema penitenciário fluminense voltassem ao trabalho em até 24 horas. De acordo com a decisão, caso não cumpram o determinado, os servidores estão sujeitos a uma multa diária de R$ 100 mil. O pedido de antecipação de tutela foi feito pelo Governo do Rio.
“Nós não fomos notificados e, quando formos, recorreremos da decisão”, disse Gutembergue Oliveira. (C.S.) (A.N.)

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