Ingrid Silva e Rafael Khenaifes
13/03/2025 11:54 - Atualizado em 13/03/2025 12:49
Divulgação
Sob forte comoção, foi sepultado, na manhã desta quinta-feira (13), o corpo de Ely Silveira Felisberto, viúva do ex-prefeito de Campos, Rockfeller de Lima. Ely era professora e estava internada no Hospital da Unimed há 15 dias, lutando contra uma pneumonia. Amigos e familiares estiveram presentes para o último adeus e lamentaram o falecimento.
Com 88 anos, a professora não deixou filhos e perdeu o marido, Rockfeller, em 2022, quando ele tinha 90 anos. O velório aconteceu na noite dessa quarta-feira (12), no cemitério Campo da Paz, enquanto o sepultamento aconteceu nesta quinta-feira (13), às 10h, no distrito de Travessão.
"A Dona Ely era uma pessoa ímpar, ela era prestativa demais, era uma pessoa muito boa, uma pessoa que prezava muito pelos familiares. E é realmente uma perda, vai deixar uma saudade muito grande. Já deixa, porque ela era uma pessoa especial. Não é porque a gente tem um parentesco não, mas ela era assim com todo mundo. Não era só com a gente, não. Teve uma trajetória boa, incrível. Ela sempre que podia ajudar, ajudava todo mundo que precisava, na verdade você não precisava nem pedir nada a ela. Ela quando sabia que alguém estava fazendo alguma coisa, ela se prestava a ajudar com muita boa vontade, solidária ao próximo", disse Eduardo Silveira de Oliveira, primo de segundo grau de Ely.
Sepultamento de Ely Silveira
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Rafael Khenaifes
A amiga de Ely, Maria das Graças Nunes, também falou sobre a tristeza neste momento. "Eu estou muito triste porque ela era uma pessoa maravilhosa e para mim foi surpresa que eu não sabia que ela tinha falecido e que não dá nem para acreditar. Uma perda muito dolorosa, muito difícil. Às vezes, de vez em quando, ela aparecia lá em casa com as comprinhas para mim. Ela era uma pessoa super bacana, muito educada, muito mesmo, além de fazer o bem para as pessoas", contou.
"É difícil falar porque é uma pessoa que esteve presente na minha vida o tempo todo e encontrar com ela era sempre um prazer. Me enchia de amor, de emoção, de calor, sendo muito amor. O pior é imaginar que eu não vou ter isso, mas imagino que ela tá no outro plano e eu vou receber o amor da mesma forma. Era uma pessoa generosa, ajudava todo mundo, sempre pensando no próximo, uma vida que eu poderia dizer de dedicação. Dedicação ao marido, muito preocupada com os sobrinhos, com os irmãos e familiares. Um exemplo para todos nós, de força, de caráter e de coisas maravilhosas. É difícil dizer o que significa a perda dela porque é tanta coisa. Para mim foi meio-mãe, era minha madrinha, minha tia, amiga, companheira. Triste perda", finalizou Ana Cristina Felisberto Silveira, sobrinha e afilhada da professora.
As imagens mostram o motorista próximo do carro e andando normalmente; em nota, o IMTT informou que o carro pertence a uma empresa prestadora de serviço