SJB terá usina de beneficiamento de resíduos da construção civil
02/12/2024 20:56 - Atualizado em 02/12/2024 20:58
O município de São João da Barra, reconhecido internacionalmente no G20 Social, com premiação no Desafio dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2024, dá mais um passo efetivo nas práticas sustentáveis. A empresa União Norte Fluminense inaugura nesta terça-feira, 3 de dezembro, às 10h, a Usina de Beneficiamento de Resíduos de Demolição e Construção. A unidade construída na Estrada do Imbaíba, em Atafona, possibilita que a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Serviços Públicos, coloque em prática o projeto “Ciclo Verde”, que transforma resíduos da construção civil e poda de árvores em insumos para obras públicas e a agricultura familiar.
O “Ciclo Verde”, inclusive, foi o responsável pela premiação sanjoanense no G20 social, evento que aconteceu em paralelo ao Encontro Internacional de Cúpula do G20, no Rio de Janeiro. A categoria ODS 11, na qual SJB se destacou, analisa o desenvolvimento de cidades e comunidades mais inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis. Como o município vive o crescimento acelerado pelas atividades industriais do Porto do Açu, a gestão de resíduos sólidos se torna um dos desafios centrais. O projeto integra o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, apresentado e aprovado neste mês.
— A usina da União Norte para processar resíduos da construção civil vai viabilizar a execução do “Ciclo Verde”. Não é apenas um projeto de sustentabilidade, mas uma iniciativa visionária que coloca o município como exemplo de como ações locais podem ter impacto global. Estamos assumindo o compromisso de avançar na gestão dos resíduos sólidos, com planejamento e ações concretas que beneficiarão toda a população — salienta Marcela Toledo, secretária de Meio Ambiente de SJB.
Com investimento de cerca de R$ 3 milhões da União Norte, a Usina de Beneficiamento de Resíduos de Demolição e Construção surge com a intenção de reduzir os impactos que resíduos, quando descartados de forma inadequada, podem causar ao meio ambiente, conforme explicou Alcides Soares, engenheiro civil da empresa. “A utilização do material obtido com o processamento de resíduos será definida pela Prefeitura. Nas conversas que já tivemos, os insumos poderão ser usados para forro de estrada, intervenções de drenagem e contenção de diques, por exemplo, mas também para outras finalidades”, relatou.
Além da administração pública, a nova usina também atenderá empresas privadas. Os testes realizados até o momento apontam que a unidade tem capacidade para processar cerca de 100 toneladas de resíduos por dia. Assim que o resíduo chega à usina, ele é encaminhado para um setor de segregação e, na sequência, segue para o processamento.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS