Câncer de próstata é tema da campanha Novembro Azul
O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Desde 2008, a campanha Novembro Azul alerta para a importância do diagnóstico precoce desse tipo de câncer, além da conscientização sobre a saúde do homem.
A idade é um fator de risco importante a ser avaliado. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), tanto a incidência quanto a mortalidade aumentam significativamente após os 60 anos. Além da idade, outros fatores são apontados como de risco, incluindo tabagismo, obesidade e predisposição genética.
O diagnóstico precoce é de extrema importância para o tratamento, por mais que alguns pacientes não apresentem sintomas na fase inicial do câncer de próstata. Alguns homens com tumores benignos podem sentir dificuldade para urinar, aumento da frequência urinária, diminuição do jato ou até presença de sangue na urina. O toque retal e exame de sangue para avaliação da dosagem do antígeno prostático específico (PSA) são as principais medidas preventivas.
De acordo com o médico urologista e andrologista Bernardo Puglia, que participou do programa Folha no Ar, da Folha FM 98,3, na última semana, que teve como tema “Novembro Azul além do toque", o PSA não é, necessariamente, um marcador para câncer, mas um marcador da próstata. Segundo ele, outras coisas podem aumentar a dosagem, como o preparo inadequado para o exame.
“Outras coisas podem aumentar o PSA, como uma próstata volumosa ou grande. Uma inflamação da próstata pode aumentar o PSA. Se você não fizer o preparo adequado para colher o exame, esse PSA pode vir falsamente alto também. A gente usa esse marcador no contexto clínico para tentar entender um pouco sobre a saúde protástica”, explicou.
O preconceito em relação ao toque acaba afastando muitos homens do diagnóstico precoce de câncer. O médico ressalta que o procedimento é solicitado, mas depois de conhecer o histórico daquele homem durante a consulta.
Uma das complicações mais comuns do homem em tratamento de câncer de próstata é a disfunção erétil, que é conhecida como impotência sexual. De acordo com o especialista, o paciente que começa a apresentar com esse efeito pode, ainda, desenvolver outras doenças graves.
O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Desde 2008, a campanha Novembro Azul alerta para a importância do diagnóstico precoce desse tipo de câncer, além da conscientização sobre a saúde do homem.
A idade é um fator de risco importante a ser avaliado. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), tanto a incidência quanto a mortalidade aumentam significativamente após os 60 anos. Além da idade, outros fatores são apontados como de risco, incluindo tabagismo, obesidade e predisposição genética.
O diagnóstico precoce é de extrema importância para o tratamento, por mais que alguns pacientes não apresentem sintomas na fase inicial do câncer de próstata. Alguns homens com tumores benignos podem sentir dificuldade para urinar, aumento da frequência urinária, diminuição do jato ou até presença de sangue na urina. O toque retal e exame de sangue para avaliação da dosagem do antígeno prostático específico (PSA) são as principais medidas preventivas.
De acordo com o médico urologista e andrologista Bernardo Puglia, que participou do programa Folha no Ar, da Folha FM 98,3, na última semana, que teve como tema “Novembro Azul além do toque", o PSA não é, necessariamente, um marcador para câncer, mas um marcador da próstata. Segundo ele, outras coisas podem aumentar a dosagem, como o preparo inadequado para o exame.
“Outras coisas podem aumentar o PSA, como uma próstata volumosa ou grande. Uma inflamação da próstata pode aumentar o PSA. Se você não fizer o preparo adequado para colher o exame, esse PSA pode vir falsamente alto também. A gente usa esse marcador no contexto clínico para tentar entender um pouco sobre a saúde protástica”, explicou.
O preconceito em relação ao toque acaba afastando muitos homens do diagnóstico precoce de câncer. O médico ressalta que o procedimento é solicitado, mas depois de conhecer o histórico daquele homem durante a consulta.
“O paciente chega para fazer uma rotina comigo, eu vou ter uma conversa com ele, tentar entender, pedir uns exames e, no retorno, falar da possibilidade de fazer uns exames na próstata. O paciente já baixa a guarda e entendendo que isso não é o foco principal da consulta Ele vem preocupado com o toque e vê que a consulta é muito mais que o toque. É uma estratégia que uso para aproximar meus pacientes do consultório e para que a gente consiga ter uma relação mais próxima”, ressaltou.
Uma das complicações mais comuns do homem em tratamento de câncer de próstata é a disfunção erétil, que é conhecida como impotência sexual. De acordo com o especialista, o paciente que começa a apresentar com esse efeito pode, ainda, desenvolver outras doenças graves.
“O paciente que começa com uma disfunção erétil, ele tem uma chance maior de sofrer um infarto, um AVC e alterações no campo visual e renal. Isso porque o fenômeno que acontece no vaso sanguíneo do pênis também acontece no restante do corpo, só que a artéria que joga o sangue no corpo cavernoso tem aproximadamente um terço do diâmetro da artéria que joga o sangue no coração. Então, aquela disfunção que está acontecendo é a ponta do iceberg de uma condição que vai levar esse paciente ao infarto. A gente tem a possibilidade de identificar isso e corrigir para que não aconteça”, disse.