Julgamento do filho da colunista Maria Ester acontece no Fórum de Campos
Yasmim Lima e Mário Sérgio Junior 19/06/2024 15:44 - Atualizado em 19/06/2024 18:11
  • Julgamento acontece no Fórum (Fotos: Rodrigo Silveira)

    Julgamento acontece no Fórum (Fotos: Rodrigo Silveira)

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    Julgamento acontece no Fórum (Fotos: Rodrigo Silveira)

A Justiça iniciou nesta quarta-feira (19) o julgamento de Luiz  Fernando Balbi, que é acusado de atear fogo na própria mãe, a jornalista Maria Ester Balbi, que morreu em setembro de 2012 aos 62 anos. O juri popular acontece no Fórum Maria Tereza Gusmão, em Campos, nesta tarde, sob o comando do juiz Samuel Lemos.
Nesta segunda fase do julgamento foram ouvidas seis testemunhas e outras duas foram dispensadas pela defesa e pela acusação. Também foram exibidos dois vídeos de outras duas testemunhas que prestaram depoimento na primeira fase do julgamento. O juri é composto por sete pessoas. 
O advogado de defesa de Luís Fernando, Sandro Silva, falou por meio de vídeo compartilhado nas redes sociais que o réu esta sendo julgado e acusado de forma injusta. "Hoje iremos representar a defesa no tribunal do júri de um dos casos de maior injustiça que essa região já viu, durante esses 12 anos. Do filho que está sendo acusado de ter colocado fogo na própria mãe, sem ter o mínimo de indícios dentro do processo que pudesse levar a essa conclusão. Portanto hoje diante das testemunhas e de todas as provas iremos mostrar a inocência de Luiz Fernando, de uma acusação que ele vem levando de uma forma injusta", disse o advogado.  
Até o início da noite desta quarta, o julgamento ainda acontecia e nenhuma sentença foi anunciada.
Segundo a denúncia do Ministério Público, no dia 21 de agosto de 2012 Luiz Fernando teria ateado fogo no corpo da mãe, na residência da família, no bairro do IPS. De acordo com a Polícia Civil, Maria Ester e Luiz Fernando teriam iniciado uma discussão, onde ela teria chamado o filho de “vagabundo”, fato esse que teria motivado o filho ter cometido o crime. O acusado teria ficado arrependido de ter ateado fogo na mãe e tentado apagar as chamas, usando dois baldes e, em seguida, ter enrolado a vítima com o lençol e arrastado seu corpo do quarto até o box, no banheiro, para apagar o fogo, e logo após chamou o socorro da ambulância Emergência em Casa, da Prefeitura. Luiz Fernando estava com queimaduras de 1º grau nas mãos.

Maria Ester foi levada primeiramente para o Hospital Ferreira Machado (HFM) e transferida posteriormente para o Hospital Dr. Beda, onde morreu 10 dias depois em decorrência de queimaduras de 1º, 2º e 3º graus em 60% do corpo.
Luiz Fernando chegou a ficar preso no presídio Diomedes Vinhosa Muniz, em Itaperuna. Porém, em novembro de 2012, ele passou a responder pelo crime em liberdade após decisão da juíza Elizabeth Longobard, que era a titular da 1ª Vara Criminal de Campos à época do crime. A decisão foi tomada pela juíza depois do pedido de revogação da Defensoria e com base no depoimento de seis testemunhas de defesa, durante a primeira audiência de instrução e julgamento.

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