Fiéis católicos realizam marcha contra o aborto nesta quinta-feira (12), em Campos
Dora Paula Paes e Eder Souza 12/10/2023 10:03 - Atualizado em 12/10/2023 11:34
  • Manifestação seguiu pela Alberto Torres

    Manifestação seguiu pela Alberto Torres

  • Ato reuniu adultos e crianças

    Ato reuniu adultos e crianças

  • Concentração foi na Praça São Salvador

    Concentração foi na Praça São Salvador

Fiéis católicos realizam, na manhã desta quinta-feira (12), a 1ª Marcha Pela Vida Contra o Aborto de Campos. O ato, que está concentrado na Praça do Santíssimo Salvador, reúne adultos e crianças e vai seguir em caminhada até a Igreja Boa Morte, na avenida Alberto Torres, no Centro. Apesar do evento não estar ligado à mobilização nacional da Rede Colaborativa Pró Vida, que vem promovendo uma série de atos em diversas cidades do país, a manifestação somará forças em repúdio à Arguição de Descumprimento de Prefeito Fundamental (ADPF) 442, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) no sentido de liberar o aborto até a 12ª semana, ajuizada inicialmente pelo PSOL.

A iniciativa partiu de um grupo de fiéis leigos católicos da Paróquia do Imaculado Coração de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, mais conhecida como Igreja Principal da Administração Apostólica e conta com o apoio tanto da própria Administração quanto da Diocese de Campos.

A ADPF 442 sustenta que os dois dispositivos do Código Penal afrontam a dignidade da pessoa humana, a cidadania, a não discriminação, a inviolabilidade da vida, a liberdade, a igualdade, a proibição de tortura ou o tratamento desumano e degradante, a saúde e o planejamento familiar das mulheres e os direitos sexuais e reprodutivos. Os artigos são 124 e 126, que instituem a criminalização da interrupção voluntária da gravidez.

A pretensão é que o STF exclua do âmbito de incidência dos dois artigos a interrupção da gestação induzida e voluntária realizada nas primeiras 12 semanas, “de modo a garantir às mulheres o direito constitucional de interromper a gestação, de acordo com a autonomia delas, sem necessidade de qualquer forma de permissão específica do Estado, bem como garantir aos profissionais de saúde o direito de realizar o procedimento.

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