Barracão de Gargaú é declarado Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio
O Barracão de Gargaú, no município de São Francisco de Itabapoana, foi declarado Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro. Oficialmente reconhecido, a deputada estadual Carla Machado divulgou, nesta segunda-feira (11), que a declaração saiu em publicação no Diário Oficial do Estado. Referência do progresso do antigo sertão de São João da Barra, hoje município de São Francisco de Itabapoana, o Barracão de Gargaú foi oficialmente reconhecido como Patrimônio. A lei 10.569 foi sancionada pelo governador Cláudio Castro (PL) na última semana, após proposta da deputada, aprovada na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Construído há 121 anos para sediar o comércio atacadista de produtos agrícolas, em um período que o transporte acontecia via pranchas (embarcações apropriadas para levar as mercadorias) pelo delta do Rio Paraíba do Sul, o Barracão é utilizado atualmente em atividades sociais e culturais.
— Uma Lei que valoriza nossa história e cultura, preservando a memória da comunidade que contribuiu para o desenvolvimento da região. Obrigada a todos que apoiaram essa conquista para o Estado — chegou a escrever em suas redes sociais a deputada.
Ainda, segundo Carla, o Barracão representa a essência do progresso e da resiliência da região, testemunhando a força empreendedora que marcou o antigo sertão de São João da Barra. "Hoje, ele permanece como símbolo de um passado próspero, preservando sua arquitetura original e mantendo viva a memória da cidade. Esta lei valoriza nossa história e cultura, preservando a memória de uma comunidade", destaca.
Edificado na área central do distrito de Gargaú, o Barracão guarda sua arquitetura original e continua em perfeito estado de conservação. Telhas confeccionadas artesanalmente compõem o telhado em estilo colonial, sobre as paredes de madeira maciça, remetendo a um passado próspero. No amplo espaço interno eram armazenados produtos que diariamente seguiam para a sede do município de São João da Barra, e de lá para os grandes centros, em navios ou em trens.
O Barracão logo se tornou o principal ponto de encontro de negociantes que percorriam vários quilômetros em carros de bois ou em lombo de cavalos para disputar uma fatia do aquecido comércio do início do século XX. A efervescência comercial, no entanto, entrou em declínio ao mesmo tempo em que o transporte rodoviário passou a ocupar o espaço das ferrovias e das vias navegáveis. “Ainda que tenha perdido a sua utilidade principal, o Barracão atravessou todos esses anos mantendo o mesmo encanto. Agora, é um patrimônio não só do nosso querido povo de Gargaú, de São Francisco de Itabapoana, mas de toda a população fluminense”, destacou Carla.
Atualmente de propriedade da Prefeitura, o Barracão é sede de palestras e reuniões e conta com projetos com aulas de balé e jiu-jitsu, entre outras atividades.
— Uma Lei que valoriza nossa história e cultura, preservando a memória da comunidade que contribuiu para o desenvolvimento da região. Obrigada a todos que apoiaram essa conquista para o Estado — chegou a escrever em suas redes sociais a deputada.
Ainda, segundo Carla, o Barracão representa a essência do progresso e da resiliência da região, testemunhando a força empreendedora que marcou o antigo sertão de São João da Barra. "Hoje, ele permanece como símbolo de um passado próspero, preservando sua arquitetura original e mantendo viva a memória da cidade. Esta lei valoriza nossa história e cultura, preservando a memória de uma comunidade", destaca.
Edificado na área central do distrito de Gargaú, o Barracão guarda sua arquitetura original e continua em perfeito estado de conservação. Telhas confeccionadas artesanalmente compõem o telhado em estilo colonial, sobre as paredes de madeira maciça, remetendo a um passado próspero. No amplo espaço interno eram armazenados produtos que diariamente seguiam para a sede do município de São João da Barra, e de lá para os grandes centros, em navios ou em trens.
O Barracão logo se tornou o principal ponto de encontro de negociantes que percorriam vários quilômetros em carros de bois ou em lombo de cavalos para disputar uma fatia do aquecido comércio do início do século XX. A efervescência comercial, no entanto, entrou em declínio ao mesmo tempo em que o transporte rodoviário passou a ocupar o espaço das ferrovias e das vias navegáveis. “Ainda que tenha perdido a sua utilidade principal, o Barracão atravessou todos esses anos mantendo o mesmo encanto. Agora, é um patrimônio não só do nosso querido povo de Gargaú, de São Francisco de Itabapoana, mas de toda a população fluminense”, destacou Carla.
Atualmente de propriedade da Prefeitura, o Barracão é sede de palestras e reuniões e conta com projetos com aulas de balé e jiu-jitsu, entre outras atividades.