Espetáculo "Rua das Cabeças" encerra apresentação com grande público no Museu Histórico de Campos
Rafael Khenaifes 21/09/2024 13:15 - Atualizado em 21/09/2024 13:44
"Rua das cabeças"
"Rua das cabeças" / Rafael Khenaifes
O Museu Histórico de Campos dos Goytacazes (MHGC) encerrou a apresentação do espetáculo “Rua das Cabeças”, encenado pelo Núcleo de Pesquisa Cênica Letras em Movimento. As encenações aconteceram na última quinta-feira (19) e nessa sexta-feira (20). A entrada foi uma doção de 1kg de alimento não-perecível. O evento teve a realização da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL). A direção da casa cultural prometeu novas apresentações. O vídeo você encontra no Instagram do Folha 1.
A direção musical foi de Dulce Gabriele, sendo escrito e dirigido pelo coordenador do Letras em Movimento, Guilherme Freytas, e o espetáculo foi encenado por Taiane Santos, Estefany Nogueira, Pedro Gasparini, Lais Larissy, Ruan Trindade, Pedro Ivo Oliveira, Valdiney Mendes, Alessandro Martins, Cleidymara Santos, Glaucier Arly, Matheus Nakamura, Bárbara Laurindo e Paulo Victor Santana. “Rua das Cabeças” tem supervisão e pesquisa da coordenadora do MHGC, Graziela Escocard.
No pátio interno do Solar do Visconde de Araruama, os atores do Letras em Movimento romantizaram os  personagens de um acontecimento histórico, assim, em sua primeira apresentação, poetizaram um dos crimes mais célebres de todos os tempos na Villa de São Salvador de Campos dos Goytacazes, em 1805.
Um lugar pacato foi abalado por um crime que deu nome à “Rua das Cabeças”, hoje denominada Rua Comendador José Francisco Sanguedo, no Centro de Campos.

Foi mais um espetáculo no espaço cultural, entrelaçando a história e o grande público, que nos prestigiou.
" Não tenho palabras para agradecer a imprensa, a repercussão de uma grande peça de teatro, mesmo que em sua primeira apresentação, parecia que os atores vivenciaram aquele momento. O beijo na boca entre cultura e espectadores ”, afirmaram o coordenador do Letras em Movimento, Guilherme Freytas, e a diretora do Museu, Graziela escocard.
O Paulo Victor Santana falou do momento de fazer história na cidade. 
"É uma honra trabalhar com o Núcleo Letras em Movimento sob coordenação de nosso Dir. Geral Guilherme Freytas, pois este nos proporciona a liberdade criativa dentro de um processo de pesquisa responsável com o fato histórico, e a verdade sempre analisada pela nossa historiadora Graziella Escocard.
Um marco lindo pra compreensão e resgate da nossa ancestralidade tao complexa e poderosa. Geralmente trabalhamos peças que estimulam e conduzem ao público à refletir e transformar suas realidades.
De Assalariados à Rua das Cabeças, preparar o elenco sempre foi uma incumbência prazerosa e estimulante, pois me desafia a pensarmos o trabalho coletivo, a subjetividade de cada ator, e as experiencias que lhes atravessam como motivação às obras que realizamos e seu discurso, criando um engajamento com a causa e a valorização de histórica de povo campista.
O espectador sempre foi e será a alma do teatro, eonde lhes conduzimos e por onde lhes apresentamos a história, é algo de grande responsabilidade, e nada melhor que o teatro para tal, não como mero instrumento e sim como alternativa essencial para que esses atravessamentos nos transformem em cidadãos conscientes de nossas realidades a fim de evoluirmos a cada dia, de modo que possamos alcançar o máximo da sociedade civil campista. Evoé", enfatizou.
A espectadora, Cinthia Corraes, falou que vai fazer teatro após ser motivada durante a apresentação.
"Pretendo fazer teatro, fui inspirada por esses grandes provedores de cultura. Teatro é uma forma de ganhar conhecimento para a vida", finalizou Cinthia. (R.K)

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