
Como fato incontestável, desde do acordo firmado, nada foi feito. Sequer um prego foi batido no Solar do Colégio, tampouco algum dos relevantes documentos que contam a história de toda região Norte Fluminense foi digitalizado.
Falando a este espaço, no início deste mês, o prefeito Wladimir Garotinho disse que faltaria “compromisso” da UENF, e que a demora nas obras seria um “jogo armado de enrolação”. Também a este espaço, o deputado estadual Bruno Dauaire, disse que estaria faltando do reitor Raul Palacio, “mais responsabilidade e vontade de salvar o nosso Arquivo Público”.
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A Folha da Manhã, através do jornal e do portal Folha1, este espaço, o prefeito e deputado citados, a direção do Arquivo Público e parte relevante do setor cultural de Campos alertaram, reiteradas vezes, sobre o risco do período de chuvas que se iniciou em Campos desde outubro.
Mas a UENF demonstrou não se preocupar com os alertas. Insistindo que faltaria ainda o projeto por parte da prefeitura (que pode ser licitado diretamente pela Universidade) permaneceu com os recursos parados em conta até o momento.
Até que — em mais uma tragédia anunciada em Campos em relação a seu patrimônio histórico e cultural — o Solar do Colégio não conseguiu proteger, da última forte chuva em Campos, o acervo do Arquivo Público Municipal, e o risco anunciado sobre o prédio e os documentos, se concretizou. Apesar da construção ainda manter sua integridade, a falta de manutenção e restauro compromete seu futuro, uma vez que as chuvas devem persistir.
Na noite de ontem (24), o interior do prédio ficou repleto de água, parte da documentação foi atingida e o telhado de madeira da construção apresentou diversas goteiras nas salas que estão acondicionados os documentos.







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Edmundo Siqueira
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