Câmara reconhece Ao Livro Verde como patrimônio histórico cultural de Campos
Dois dias após a Câmara Municipal de Campos ter realizado uma audiência pública sobre a Ao Livro Verde, que corre risco de fechamento, a livraria foi reconhecida pela própria Câmara como patrimônio histórico cultural de Campos. Também na sessão desta quarta-feira (16), houve reconhecimento do Samba na Praça, como movimento de relevante interesse histórico, cultural e social; e da Igreja Nossa Senhora da Conceição, em Travessão, como patrimônio material. Na mesma sessão, os vereadores fizeram moções de aplausos à Folha da Manhã, pelos seus 45 anos completados em janeiro e celebrados na Feijoada da Folha, no último sábado (12); e à Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), que completou 30 anos nessa terça (16).
Tanto o reconhecimento da Ao Livro Verde quanto o do Samba na Praça foram propostos pelo presidente da Câmara, Marquinho Bacellar. Sobre Ao Livro Verde, ele justificou ser a livraria mais antiga do Brasil, fundada em 1844, já tendo recebido personalidades como o líder abolicionista José do Patrocinio, o ex-presidente da República Nilo Peçanha, o escritor José Cândido de Carvalho, o ex-presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL) Austregésilo de Athayde, o cronista Carlos Heitor Cony e o cartunista Ziraldo. Ex-funcionário da Ao Livro Verde, o vereador Nildo Cardoso pediu para dividir a assinatura com Marquinho.
Já o Samba na Praça, criado em 2019 e que acontece no terceiro domingo de cada mês, no Jardim do Liceu, foi mencionado pelo presidente da Câmara como um importante projeto cultural e socioeconômico da cidade. Quanto à Igreja Nossa Senhora da Conceição, construída no final do século XIX em estilo barroco, seu reconhecimento foi solicitado pelo vereador Maicon Cruz, destacando no pedido o elevado valor histórico e cultural do templo.
Moções — O 45º aniversário da Folha, tema da Feijoada de sábado, foi lembrado pelo vereador Fred Machado, autor do pedido de moção de aplausos. Já a moção aos 30 anos da Uenf teve como proponente Nildo Cardoso, que compartilhou a assinatura com outros membros da Câmara.