Acabar com os contratos de terceirização e equipar a Prefeitura para executar os serviços, contratando diretamente o pesseoal, estão entre as principais propostas do vereador Eziel Pedro, candidato do PSC a prefeito de São João da Barra, entrevistado dessa terça-feira (03) do Folha no Ar – 2ª Edição, da Folha FM. Segundo ele, com a economia que será feita em áreas como limpeza pública, iluminação e até contratação de palcos para eventos, será possível criar um fundo, de 5% da arrecadação total anual, para iniciar as obras de contenção do avanço do mar em Atafona. A ideia já era defendida no seu grupo político pelo radialista Emilson Amaral, que morreu em setembro, vítima da Covid-19, e seria o cabeça da chapa que teria Eziel, então, como vice.
No campo político, o candidato fez críticas à gestão da prefeita Carla Machado (PP) e contou que houve tentativa de diálogo para unir uma candidatura de oposição, sobretudo com o candidato Márcio Nogueira (Podemos), mas que as tratativas não avançaram. Eziel se colocou, então, como principal nome da oposição, sobretudo por já ter essa postura em seu atual mandato na Câmara. Ele também disse ter um apoio espontâneo do ex-prefeito Betinho Dauaire e rechaçou que o fato de ser do mesmo partido do governador afastado Wilson Witzel, por suspeita de corrupção, possa influenciar no seu desempenho.
Apesar de ver como necessárias algumas medidas adotadas no município no enfrentamento à pandemia do coronavírus, relatou considerar que houve alguns excessos. Entre os excessos explicou o fato de que chegou a ser encaminhado à delegacia por descumprimento das regras estabelecidas em decreto, em um episódio que classificou como “perseguição”. Eziel ainda falou sobre os planos para construção de um hospital municipal, a criação de um centro de exames de imagem e criticou os gastos do atual governo na áreas, assim como teceu críticas à falta de investimento no geral. Ele ainda falou sobre o potencial econômico do Porto do Açu, além de destacar a importância da agricultura e da pesca, acredita ser possível administrar a cidade caso avance a partilha dos royalties, comentou sobre a possibilidade de enxugar a máquina pública e apresentou propostas em diversas áreas para seu eventual governo.
Confira a entrevistas completa: