Reeleição -Em 2020, meus 974 votos foram muito suados, a eleição foi muito arriscada. Nisso eu caí dentro, trabalhando. Falei, eu não vou passar esse sufoco em 2024 não. Então foi questão de trabalho mesmo, dedicação, atenção aos sanjoanenses e veio esse resultado brilhante. Nós tivemos 2.772 votos, uma marca histórica. Porque quando eu entrei, eu pedi direção a Deus para conduzir o mandato e tudo que eu pedi a Deus, me deu sabedoria e esse resultado brilhante aí.


Emendas impositivas - Aquestão das emendas impositivas(86 emendas impositivas sobre os mais variados assuntos - representando cerca de R$ 24.258.186,86 dos R$ 926,8 milhões)foi um avanço muito grande para os vereadores de SãoJoão da Barra. Hoje a gente pode dizer assim, eu fiz aquilo. Lógico que a gente não faz, a gente destina, indica, e a prefeita executa. Mas hoje a gente pode dizer eu pedi e fez aquilo, é um marco muito bom para o para o vereador.A questão das emendas, meu reduto político em 2020, foi mais o quinto distrito. Então eu dei atenção nos primeiros anos, depois eu fui morar em Cajueiro, porque eu optei por Cajueiro, muito centralizado, eu estou próximo a todo momento. E me dediquei ali onde eu estou morando hoje. Portanto, eu fui mais votado ali, busquei muitas melhorias por ali. A questão das emendas foi um ponto muito importante para nós.

Carla Machado - Carla Machado saiu para deputada (estadual), mas até isso acontecer ela fez o dever de casa. Ela pegou o município, na mão de Neco na época, com uma queda de receita muito grande. E depois veio a questão da Covid. Tudo ficou voltado para Covid. Uma arrecadação muito pouco em relação a hoje, e ela fez o dever de casa, arrumou a casa, passou por aquela crise, saiu.

Carla Caputi - A arrecadação subiu e ela fez de melhor, que ela sabe fazer, trabalhar, muito atenciosa, muito educada. Atendendo a todos, os pedidos dos vereadores. Na verdade, os vereadores são o parachoque, é ele que tem o contato direto com o povo. Acredito que as emendas impositivas ajudaram ela a ter esse resultado, porque a gente sabe a verdadeira necessidade. Então a gente colocava ali a obra, quem executava era o Executivo, então quem ganhava ponto também era o Executivo. Com essa essa receita gigantesca, isso tudo foi somado para ela ter essa votação histórica. Eu achava que ia até ser maior.

Oposição com Danilo Barreto -Não achava que o Danilo ia chegar a essa quantidade de votos, não. Mas São João da Barra tem esse histórico de oposição de 8 mil votos. Conforme subiu o eleitorado, muitos falavam que ele ia passar de 10 mil votos. Mas, pela pessoa da Carla Caputi, pelo trabalho que ela vem desenvolvendo, eu sempre achei que ele ia fazer a base de 6 mil votos,ele me surpreendeu com 7.300 e poucos votos.Danilo, acredito que alcançou muitos votos do pessoal mais jovem. Mas sinceramente, eu não esperava. Uma pessoa que não fez nenhum comício, não teve vereador eleito, não tinha vereador de peso do lado. Eu achei que teve bastante voto, não esperava essa quantidade de votos. Mas a política nos reserva surpresa.Eu não tenho muito contato com ele, mas vejo, cumprimento, é um garoto bom.

Resolução de problemas -Nós temos a oportunidade de alavancar de vez o nosso município, resolver os problemas pendentes de 20 anos atrás, que é a questão da água, que tem que resolver. E a prefeita está muito empenhada. A questão do avanço do mar, acredito muito no potencial da nossa prefeita, ela tem força de vontade para resolver a questão do avanço do mar em Atafona. E também o avanço do mar na praia do Açu. A questão do avanço do mar em Atafona a gente sabe que é o enfraquecimento do Rio, mas no Açu, o Porto mesmo, lá atrás ele deu uma matéria dizendo que aquilo ali poderia acontecer e ele iria resolver. Eu até provoquei isso na Câmara. Nós mandamos um e-mail para o Porto e o Porto disse que ele não tem nada a ver com isso. Estou convidando os vereadores, deixo agora entrar mais três vereadores para a gente judicializar. Vamos entrar em contato com a prefeita. Ah, mas o Porto tem os melhores advogados, mas e daí? Da casa de abelha só vai sair a abelha se cutucar. Então o Porto, ele disse que se acontecesse aquilo, iria resolver.

Porto do Açu -Eu não estou aqui contra o Porto. Acho que o Porto foi um presente que São João da Barra ganhou. (Na questão do avanço do mar no Açu) Se ele (Porto) disse lá atrás que isso poderia acontecer, que eles iriam resolver, eles têm que resolver. Eu acho que se a gente for para cima, tem como resolver.

Ação contra o porto -A gente tem que judicializar. Não é o nada contra o Porto, só que o Açu começou esse problema (avanço do mar) depois que o Porto fez aquela ponte. Eu nasci e me criei no Açu, minha infância foi toda ali. O mar afastou mais de 100 metros. Após o verão, vamos mexer com isso.Tive uma conversa com a prefeita lá atrás. A prefeita falou, Junior, vamos tentar amigavelmente, se não tiver jeito a gente vai para o pablo B. Aí veio o processo eleitoral, então vamos deixar passar essa questão do verão.Atafona eu acho que é um problema do governo federal, estadual e municipal. Ninguém quer problema, ninguém está contra o Porto, só queremos que eles cumpram a questão do que foi falado lá lá atrás, simplesmente isso. Por eu ser governo, parceiro, não faço nada sem estar acionando, sem estar falando, sem estar conversando. A gente discute, toma as decisões juntos.

Mesa Diretora -Nós, quarta-feira (11), estivemos com a nossa prefeita (Carla Caputi) e realmente ficou definido a Soninha Pereira (para presidência da Câmara). Pela votação expressiva, eu me senti na obrigação de botar meu nome à disposição do grupo para ser presidente, até para prestigiar o meu grupo. Porque eles lutaram incansavelmente. Então, eu fui pedir autorização à prefeita, nada foi feito debaixo dos panos, comentei com a deputada (Carla Machado) também. A gente é um grupo político. E ficou nesse impasse. O Alan tem o direito também, como todos os vereadores têm o direito, mas o Alan por ser o segundo mais votado, ele também poderia ser. A Soninha, quatro mandatos, abriu mão em outro momento, poderia também ser ela, como vai ser ela. Eu também, pelo vereador mais votado. Tem o Julinho também, o Rommenick, mas acho que nós três tínhamos mais argumentos para ser. E Soninha foi conversando com os vereadores, foi parceira do governo, merece, sempre foi governo, muito ligada à Carla Machado e agora a Carla Caputi. E nós definimos isso em grupo, eu sou grupo. O melhor para o grupo é Soninha. Quem sabe no próximo? A gente às vezes tem que dar um passo atrás e nesse momento que a gente dá um passo atrás. Ela tem dois anos nesse primeiro biênio, quem sabe no próximo pode ser a gente. Se não for também a gente vai entender.

Líder do governo - Nesse momento a prefeita (CarlaCaputi) vai e me convida para ser o líder de governo, fiquei muito feliz. Acho que o líder de governo é realmente um governo de verdade, de plena confiança do Executivo. A Soninha disse que queria que eu fosse o primeiro secretário. Eu falei, Soninha, não precisa ser o primeiro secretário não, mas se quiser que eu seja o segundo. Ficou definido isso, de eu ser o segundo secretário. Líder do governo, que é prerrogativa da prefeita, foi um convite da prefeita e na Câmara, segundo secretário. Mas se eu disser que eu não tinha vontade de ser (presidente), até para prestigiar o grupo, eu vou estar mentindo. Mas eu sou uma pessoa que não tem olho grande, não tem ganância nenhuma. Eu quero continuar trabalhando pelo meu povo de São João da Barra.Às vezes muitos políticos tomam decisões e não pensam no grupo.

Voto -A mesa foi definida, eu vou votar com a Soninha, vou estar lá como líder do governo na Câmara, próximo aos vereadores, articulando para que tudo saia bem, estendendo a mão. Nós temos quatro anos pela frente. Eu quero e vou estar junto com a prefeita para ajudar. A Câmara toda unida em prol da nossa população, comSoninha será presidente, Julinho Peixoto o vice e Analiel, o primeiro secretárioe eu o segundo secretário.

Privatização da Cedae -A ideia lá foi a privatização. É o que eu ouço falar, que vai licitar e vai privatizar. Eu acho que é o caminho. No passado, Carla Machado tinha muito medo sobre a ponta, do que o consumidor iria pagar. Ela tinha muito medo em relação a isso, mas chegou um momento que não tem como esperar mais. Tem que ver formas para poder não ficar muito puxado para o consumidor final, mas tem que fazer, tem que privatizar. Esse problema da água nossa, tem que resolver o mais rápido possível. Portanto, estão fazendo os estudos para isso ser resolvido. A questão do sal na água é complicado. Somos uma cidade praiana, temos por exemplo, no quinto distrito, a Lagoa do Salgado. A água é salgada demais. Aí o mar avança para dentro do Paraíba quando levanta a maré, a água já vai ficando salgada. Mas acredito que privatizando essa questão da água tem que ter muita cautela em relação ao valor da taxa. Senão vai ficar muito puxado para o consumidor final. Mas fazendo tudo direitinho, tenho certeza que vai ficar bom. Tem que resolver isso o mais rápido possível. A Cedae já deu o que tinha que dar.

Qualificação dos jovens - Acho que tem que investir cada vez mais em questão de estudos, preparar o sanjoanense. Nossa cidade oferece a bolsa universitária, prepara os jovens. Tem que investir cada vez mais, tem que crescer mais nesse segmento. Em vez de dar o peixe, vamos dar a vara para pescar, vamos preparar os jovens.Tem que preparar, porque não vai ser do dia para noite. Nós já temos o IFF.

Eleição em 2026 - Eu, sinceramente, não penso não. Ou melhor, pode até passar em algum momento pela cabeça da gente, mas eu não tenho pretensão nenhuma. Vou fazer 42 anos agora, se Deus quiser, em janeiro. Tenho que me preparar mais politicamente, quem sabe em um futuro próximo.Mas eu sempre digo, tudo é decidido em grupo. Eu sou governo e eu acho que sozinho não chega a lugar nenhum. Se um dia, o grupo me escolher pra gente dar um vôo mais alto, eu vou estar pronto.