Bloqueios na BR 101 e restauração do Solar do Colégio são discutidos na Câmara
O bloqueio da BR 101, nas imediações do Shopping Estrada, e a restauração do Solar do Colégio, que abriga o Arquivo Público Municipal, foram discutidos na sessão da Câmara de Campos, desta terça-feira (5). Além disso, o projeto da Lei Orçamentária Anual 2025 foi apresentado como objeto de tramitação. Outros textos também foram aprovados.
Por meio de requerimento, o vereador Cabo Alonsimar (PDT) convidou o superintendente e equipe técnica da Arteris Fluminense para comparecer à Câmara a fim de fazer um estudo de validade técnica e esclarecimento referente aos ajustes na sinalização do km 67 da BR 101. No início de outubro, a Arteris Fluminense instalou barreiras nos retornos das imediações do Shopping Estrada e substituiu os quebra-molas instalados ao longo do trecho da rodovia por redutores de velocidades eletrônicos. A medida gerou insatisfação de motoristas, comerciantes do Shopping Estrada e moradores de condomínios nas proximidades.
Para tentar resolver a situação, o prefeito de Campos, Wladimir Garotinho (PP), anunciou que irá se reunir com a Arteris e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) nesta quarta-feira (6).
"A BR 101, no km 67, em menos de 15 dias registrou dois acidentes. Graças a Deus, nenhum com vítima fatal. É um transtorno muito grande que está acontecendo. Além do transtorno do pessoal sair das suas residências para trafegar, tem a questão dos acidentes. Em menos uma semana tiveram dois acidentes com vítima, só não foi fatal. Então, isso é um absurdo. Uma rodovia particular, que a gente paga para a gente ter um serviço de qualidade, e a gente não tem o serviço de qualidade e a Arteris não tomou providência nenhuma", afirmou Alonsimar.
Também por requerimento, o vereador Edson Batista (Podemos) solicitou informações à Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) acerca do andamento do processo de licitação para restauração do Solar do Colégio. Na tribuna, o vereador Juninho Virgílio (Podemos), líder do governo na Câmara, lembrou que uma verba de R$ 20 milhões já foi liberada pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) para o restauro desde janeiro de 2021.
— A situação é preocupante, pois o prédio histórico e o acervo documental estão em risco de serem perdidos, principalmente porque estamos chegando à época das chuvas. E essa Câmara aqui tem o dever de cobrar agilidade na resolução do problema e a garantia da preservação do patrimônio público — disse Juninho.
Ambos os requerimentos foram aprovados pelos vereadores presentes.