Eleitor decide futuro de Campos
Chegou o dia do eleitor exercer um de seus maiores direitos constitucionais e escolher o representante que irá governar a cidade pelos próximos quatro. Em Campos, sete candidatos disputam o pleito e 373.553 eleitores estão aptos para fazer suas escolhas. Além do voto para prefeito, a população também deverá votar para vereador. Diferente da última eleição municipal realizada no ano de 2020, em plena pandemia, não há obrigação de tanto rigor com relação ao distanciamento, mas alguns cuidados devem ser observados pelo eleitor.
Disputam as eleições deste ano em Campos os seguintes candidatos: Delegada Madeleine (União), Dr. Buchaul (Novo), Fabrício Lírio (Rede), Pastor Fernando (PRTB), Professor Jefferson (PT), Thuin (PRD) e Wladimir Garotinho (PP), que tenta a reeleição.
Neste domingo, a votação será aberta às 8h e encerrada às 17h, no horário de Brasília. A Justiça Eleitoral fluminense recomenda que as pessoas fiquem atentas a algumas orientações, como consultar o local de votação e levar a “colinha” com o número das candidatas e candidatos anotados.
Para verificar se houve alteração no seu local de votação, é só acessar o site do TRE-RJ ou utilizar o aplicativo e-Título. Outra opção é o Disque TRE-RJ, pelo número (21) 3436-9000. O serviço funciona de segunda a sexta, das 11h às 19h, mas no final de semana das eleições irá atender das 10h às 16h no sábado (5) e das 7h às 17h no domingo (6).
Para não errar o número do candidato ou da candidata, a Justiça Eleitoral recomenda que os eleitores levem uma “colinha”, que pode ser feita em qualquer pedaço de papel. Para facilitar, recomenda-se que os números estejam na mesma ordem que aparece na urna, que é vereador, com cinco dígitos, e prefeito, com dois dígitos. A “colinha” deve ser levada em papel, porque o uso de aparelhos eletrônicos na cabina de votação é proibido por lei. No site do TSE, encontra-se disponível um modelo de “cola eleitoral”.
Documento necessário — No dia da eleição, os eleitores devem levar um documento oficial com foto, como carteira de identidade, passaporte, carteira nacional de habilitação, e-Título (desde que esteja com foto) entre outros documentos que tenham fotografia. Todas as pessoas devem levar o documento, mesmo aqueles que serão identificados pelas digitais.
Não é obrigatório levar o título de eleitor, mas ele facilita a pessoa localizar a sua seção eleitoral, já que é uma informação que consta no documento.
Propaganda proibida — No domingo do pleito, somente é permitida a manifestação individual e silenciosa dos eleitores por meio de adesivos, bandeiras, broches e dísticos. São proibidos a aglomeração de pessoas e veículos com material de propaganda, o uso de alto-falantes, a realização de comícios, carreatas, transporte de eleitores e boca-de-urna, e qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de candidatos em publicações, como panfletos e cartazes.
Justificativa — Quem estiver fora do seu domicílio eleitoral no dia da votação pode justificar a ausência por meio do aplicativo e-Título ou em uma seção eleitoral localizada fora do município em que a pessoa está apta a votar.
Caso não justifique na data da votação, há um prazo de 60 dias após cada turno para fazê-lo sem multa. A justificativa pode ser feita pelo sistema Justifica nos sites do TRE-RJ (www.tre-rj.jus.br) e do TSE (www.tse.jus.br), ou pelo e-Título após o pleito.
Força Federal atuará em 32 municípios
Para reforçar a segurança, a Força Federal atuará em 32 municípios do Estado. Os militares atuarão em cerca de 500 locais de votação e em vias expressas.
As ações foram apresentadas em reunião de alinhamento do Gabinete Extraordinário de Segurança Institucional (Gaesi) do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ). A coalizão é formada por representantes de forças de segurança que atuam na prevenção e repressão de condutas criminosas que possam colocar em risco a normalidade das eleições. Os militares atuam no reforço da segurança e no apoio logístico.
O Exército deflagrou a “Operação Guanabara”, a Marinha iniciou a “Operação Tamandaré” e a Aeronáutica deu início à “Operação Santos Dumont”. Foi alinhada ainda uma parceria entre a Secretaria de Estado de Polícia Civil e a Polícia Federal, para que o órgão estadual receba ocorrências de crimes eleitorais fora da cidade do Rio de Janeiro, em função da capilaridade de sua rede.
A presença dos militares nas eleições do Rio de Janeiro é fruto de um pedido do TRE-RJ ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), feito em parceria com o Governo do Estado. A solicitação recebeu a anuência da Presidência da República, antes de ir ao Plenário do TSE.