Em seu último ano de governo, Fátima Pacheco fala sobre avanços em Quissamã
Em seu último ano do segundo mandato, a prefeita de Quissamã, Fátima Pacheco, fez uma balanço de sua gestão ao longo dos oito anos à frente do Executivo quissamaense. A prefeita destacou vários avanços em diversas áreas, como Saúde, Economia, Infraestrutura e Educação. Fátima também comentou sobre as ações desenvolvidas através do Consórcio Publico Intermunicipal de Desenvolvimento do Norte e Noroeste Fluminense (Cidennf), do qual é presidente desde 2021.
A prefeita ressaltou que, ao assumir seu primeiro mandato, encontrou a Prefeitura com muitas dívidas, que foram sanadas ao longo de sua gestão. "Nós encontramos a cidade com uma dívida de quase R$ 100 milhões e num momento de crise no país. Então, cuidamos em um primeiro momento para levantar a cidade, inclusive com articulações em Brasília. E conseguimos avançar, conseguimos pagar as dívidas e colcoar a cidade de pé. Lançamos novos programas sociais e pacote de obras de mais de R$ 30 milhões", disse ao lembrar que no primeiro mandato também enfrentou a pandemia da Covid-19 sem nenhum comércio fechar as portas.
Já no segundo mandato, um dos avanços destacados apontados por Fátima é a implementação do programa Segurança na Escola, que consiste na instalação de um sistema de monitoramento da rede municipal com com catracas nas escolas e transporte escolar e câmeras com reconhecimento facial. O sistema contemplará as 16 escolas, centro de educação integral e creches municipais. Além disso, o município tem investido na construção de unidades escolares, sendo uma creche já finalizada e outras três em fase de execução.
— Esse programa é importantíssimo para reforçar a segurança da nossa comunidade escolar. Com o monitoramento em toda a rede escolar, incluindo tecnologias como catracas e leitura facial, buscamos garantir um ambiente seguro e tranquilo para o aprendizado. Além do monitoramento por câmeras, a comunicação direta com os pais por meio de mensagens no celular fortalece a parceria entre escola e família — destacou a prefeita.
Ela também falou sobre outras áreas. "Estamos com R$ 40 milhões em obras na rua, criei programas sociais, investi mais na Saúde, aumentei o ticket do funcionário. Foi uma coisa importante, a gente pegou o ticket do funcionário com R$ 245 e agora está em R$ 751", comentou.
Sobre as eleições 2024, Fátima Pacheco reforçou o nome do vice Marcelo Batista como pré-candidato para sua sucessão, que foi uma escolha de seu grupo político. "Marcelo é um homem que está preparado para governar Quissamã. Já foi vereador por dois mandatos, já foi presidente da Câmara, já foi secretário de Governo, de Obras e de Agricultura. Durante esses oito anos ele tem governado comigo, ele vai a Brasília comigo buscar parcerias, vai conversar com o governador. Eu saí algumas vezes, ele representou muito bem a cidade. É uma pessoa de excelente caráter, uma enorme capacidade de trabalho. Está preparado, é competente e eu tenho certeza que a gente escolheu o melhor nome, o melhor pré-candidato", afirmou.
Para a prefeita de Quissamã, o maior desafio à frente do Executivo é manter o orçamento equilibrado. "Eu acho que o maior desafio de uma prefeitura, primeiro, é a questão de manter um orçamento regular. A gente que vive de royalties aqui nessa região, e os municípios do Noroeste, por exemplo, sou presidente de um consórcio que tem os municípios de roylaties e os municípios que não têm royalties, eu acho que o grande desafio dos prefeitos são os orçamentos municipais. Por exemplo, o Noroeste, eles convivem com um orçamento muito precário e sempre buscando muita parceria fora, e que às vezes chega e às vezes não chega. No caso da gente, que é município de royalties, às vezes a gente está lá em cima e às vezes a gente tem uma queda brusca, como teve do ano passado para cá, em Quissamã. Estava com 18,20 milhões de royalties/mês e veio para 10, 12", disse.
À frente do Cidennf desde 2021, sendo reeleita para o cargo de presidente em 2023, Fátima destacou que o Consórcio, ao longo de 5 anos, saltou de quatro para 22 municípios participantes. "Só falta mais um para fazer o total de municípios do Norte e do Noroeste Fluminense. Com o Consórcio, nós conseguimos implementar quatro patrulhas mecanizadas. Em parceria com o André Ceciliano, ainda na Alerj como presidente, ele destinou R$ 10 milhões para o Consórcio. Com isso, a gente montou uma rota turística de mais de 300 quilômetros que começa em Macaé e vai até Bom Jesus do Itabapoana, que é a chamada Rota Caminhos do Açúcar. O projeto visa capacitar os municípios para criar produtos turísticos. Agregado a isso, a gente criou o festival Caminhos do Açúcar, que está na sua sétima edição. Acho que a marca do Consórcio que permeia e manteve esse consórcio ficar muito grande, inclusive respeitado no Rio, no Brasil, é essa parceria dos prefeitos e das prefeitas. Então, é uma relação muito harmônica, muito parceira, onde um ajuda o outro", disse.