Garotinho e Arnaldo Vianna juntos após mais de 20 anos em lados opostos
— Arnaldo Vianna foi meu vice, era uma pessoa da minha total confiança e era médico da minha mãe. Eu e Arnaldo tivemos diferenças, mas nunca tivemos inimizades. Eu não fui inimigo dele. Como eu posso ser inimigo de um cara de foi médico da minha mãe? Não tinha isso. Nós tivemos diferenças políticas. Pessoas que estavam perto dele que eu não concordava, pessoas que estavam perto de mim que ele não concordava, mas, olha, isso é a vida, é a política. E reencontrá-lo, lhe dar um abraço, conversar sobre a política e sobre a vida, e lembrar quantas coisas fizemos juntos. Ele foi meu secretário de Saúde e o primeiro mandato dele nasce quando ele vira meu vice. Ele é uma pessoa muito doce, no trato pessoal, muito carinhosa. Então, essas coisas são para ser superadas. A gente tem é que olhar para frente — declarou Garotinho durante o programa Folha no Ar desta sexta.
Também participaram do encontro Caio Vianna, filho de Arnaldo, e sua mãe Ilsan, além da atual esposa de Arnaldo, Edilene Vianna, que foi nomeada como assessora especial do gabinete do prefeito Wladimir Garotinho.
Nas redes sociais, o ex-governador compartilhou o momento definindo como "um novo tempo de harmonia e paz". E o prefeito Wladimir Garotinho, filho do ex-governador, classificou o encontro como "o café do século".
Na eleição de 1996, Garotinho e Arnaldo Vianna andaram juntos, tendo o médico sido vice do radialista. Na época, a chapa era favorita e venceu fácil no primeiro turno após disputar contra Rockfeller de Lima, José Cláudio de Oliveira e Luciano Carneiro. Garotinho e Arnaldo assumiram a Prefeitura no lugar de Sérgio Mendes e em abril de 1998, Garotinho renunciou ao cargo para disputar a eleição para governador, da qual saiu vencedor, tendo Arnaldo assumido como prefeito.
Na eleição seguinte, no ano de 2000, as relações entre Garotinho e Arnaldo estavam estremecidas. Arnaldo foi reeleito, com Geraldo Pudim como vice. A chapa disputou contra Paulo Feijó, Luiza Botelho, Sabi Bogado e Euzy Peixoto. Nesse ano, Garotinho decidiu deixar o PDT, partido ao qual era filiado desde 1983, e se filiou ao PSB.
Já em 2004, o racha entre Anthony Garotinho e Arnaldo Vianna foi oficializado. Na ocasião, os dois subiram em palanques opostos. Arnaldo Vianna, impedido de tentar uma nova reeleição, lançou o nome de Carlos Alberto Campista e Garotinho apostou em Geraldo Pudim, então vice-prefeito de Arnaldo Vianna. O resultado dessa eleição só ficou conhecido no segundo turno, tendo o candidato apoiado por Arnaldo derrotado o candidato de Garotinho. Nessa época Garotinho estava filiado ao PMDB e exercia o cargo de secretário estado de Segurança Pública no governo da sua esposa, a ex-governadora Rosinha Garotinho.
A amizade que Garotinho e Arnaldo construíram com a política acabou sendo desfeita também por ela, e descambou para o lado pessoal até a nova trégua dada nesta sexta.
Na eleição de 1996, Garotinho e Arnaldo Vianna andaram juntos, tendo o médico sido vice do radialista. Na época, a chapa era favorita e venceu fácil no primeiro turno após disputar contra Rockfeller de Lima, José Cláudio de Oliveira e Luciano Carneiro. Garotinho e Arnaldo assumiram a Prefeitura no lugar de Sérgio Mendes e em abril de 1998, Garotinho renunciou ao cargo para disputar a eleição para governador, da qual saiu vencedor, tendo Arnaldo assumido como prefeito.
Na eleição seguinte, no ano de 2000, as relações entre Garotinho e Arnaldo estavam estremecidas. Arnaldo foi reeleito, com Geraldo Pudim como vice. A chapa disputou contra Paulo Feijó, Luiza Botelho, Sabi Bogado e Euzy Peixoto. Nesse ano, Garotinho decidiu deixar o PDT, partido ao qual era filiado desde 1983, e se filiou ao PSB.
Já em 2004, o racha entre Anthony Garotinho e Arnaldo Vianna foi oficializado. Na ocasião, os dois subiram em palanques opostos. Arnaldo Vianna, impedido de tentar uma nova reeleição, lançou o nome de Carlos Alberto Campista e Garotinho apostou em Geraldo Pudim, então vice-prefeito de Arnaldo Vianna. O resultado dessa eleição só ficou conhecido no segundo turno, tendo o candidato apoiado por Arnaldo derrotado o candidato de Garotinho. Nessa época Garotinho estava filiado ao PMDB e exercia o cargo de secretário estado de Segurança Pública no governo da sua esposa, a ex-governadora Rosinha Garotinho.
A amizade que Garotinho e Arnaldo construíram com a política acabou sendo desfeita também por ela, e descambou para o lado pessoal até a nova trégua dada nesta sexta.