Francisco Dornelles, ex-governador do RJ, ex-ministro e ex-senador, morre aos 88 anos
23/08/2023 15:48 - Atualizado em 24/08/2023 14:46
Dornelles na Feijoada da Folha em 2015
Dornelles na Feijoada da Folha em 2015 / Rodrigo Silveira
Morreu nesta quarta-feira (23), aos 88 anos, Francisco Osvaldo Neves Dornelles. Parente de dois ex-presidentes brasileiros, Tancredo Neves e Getúlio Vargas, o político acumulou cargos de destaque em sua longa carreira: foi ministro da Fazenda e de mais duas pastas, senador da República, deputado federal e governador do Rio. Ele estava internado desde maio. Dornelles sempre teve uma relação de proximidade com o Norte e Noroeste Fluminense, inclusive marcando presença em eventos da Folha, como a tradicional Feijoada. Em razão da morte do político, o governador do Estado do Rio, Cláudio Castro, decretou luto de três dias em homenagem a Dornelles. 
  • Dornelles na Feijoada da Folha, em 2015

    Dornelles na Feijoada da Folha, em 2015

  • Francisco Dornelles e outros políticos na Feijoada da Folha, em 2015

    Francisco Dornelles e outros políticos na Feijoada da Folha, em 2015

  • Dornelles e Diva Abreu Barbosa na Feijoada da Folha, em 2015

    Dornelles e Diva Abreu Barbosa na Feijoada da Folha, em 2015

Políticos e outros admiradores de Dornelles lamentam a morte, prestando também solidariedade à família, como foi o caso do prefeito de Campos, Wladimir Garotinho (PP), do presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP), do presidente da Assembleia Legislativo do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), o deputado Rodrigo Bacellar (União), dos ex-governadores do Rio, Sérgio Cabral e Anthony Garotinho, além de deputados, senadores, prefeitos e ex-prefeitos da região. (Veja abaixo) 
Na sua longa e respeitada trajetória, Dornelles foi eleito senador pelo Rio em 2006. Dez anos depois, em março de 2016, como vice-governador do Rio, assumiu o governo interinamente por causa do afastamento do então governador Luiz Fernando Pezão, que sofria problemas de saúde à época. Ele também foi ministro no governo do ex-presidente José Sarney.
Dornelles foi o primeiro governador a decretar estado de calamidade pública na área financeira do Rio. Faltavam apenas 49 dias para as Olimpíadas, e Dornelles declarou que a crise financeira nas contas públicas estaduais era a mais grave jamais vista. No fim de 2018, assumiu de novo o Governo do Rio, quando o então governador Luiz Fernando Pezão foi preso numa das fases da Lava Jato. Dornelles ficou 33 dias no cargo, até o fim do mandato.
— O Rio perde um dos maiores homens públicos que já teve. Sempre gentil, educado e cortês, Dornelles não tinha inimigos e, talvez, nem arestas. Estou de malas prontas para o Progressistas (PP), partido no qual ele é presidente de honra. Gostaria muito de ter estado com ele para dar abraço, o que não foi possível por já estar hospitalizado — disse o prefeito Wladimir Garotinho.
O governador do Rio, Claudio Castro, falou do legado que Dornelles deixa. "Hoje é um dia triste para a política e para o país. O Brasil perdeu um de seus mais responsáveis, expressivos e dignos representantes do povo brasileiro. Ex-governador do Estado do Rio, Francisco Dornelles também teve exímia atuação como ministro, senador e deputado federal. Dornelles nos deixa um precioso legado marcado pela capacidade de diálogo e luta pela democracia. Manifesto meu profundo pesar à família do ex-governador e presidente de honra do Partido Progressistas (PP), que viverá eternamente na memória dos brasileiros. O Governo do Estado decreta luto de três dias em homenagem a um dos maiores políticos da história do Rio de Janeiro e do país", disse Castro. 
Presidente Alerj, o deputado Rodrigo Bacellar, falou da admiração a Dornelles. "Uma longa trajetória política marcada pelo bom convívio e diálogo, sendo admirado inclusive por adversários. Conhecido pela serenidade e habilidade nos bastidores, se tornou um conselheiro para várias gerações de políticos", ressaltou Bacellar.
O vice-governador Thiago Pampolha comentou com orgulhoda relação que teve com o ex-governador. “Tive o orgulho de ser seu secretário de estado, testemunhei de perto o seus ensinamentos e exemplo de dedicação, habilidade, inteligência e amor ao Rio e ao Brasil. Viveu e respirou política em suas quase nove décadas. Acumulou experiências e histórias, dividindo-as com todos à sua volta. Homem de grande visão e de contribuições inestimáveis ao país. Conhecido na política brasileira como oráculo, é sem dúvidas um dos maiores homens públicos que eu conheci”, declarou.
O presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP), foi outro que externou a sua admiração e reconhecimento a Dornelles. “Hoje o PP perdeu o seu presidente de honra, o ex-deputado federal, ex-senador, ex-ministro e ex-governador do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles. Ex-presidente do partido, ao longo de sua trajetória política Dornelles é referência política nacional e um exemplo de homem que fazia a Política maior. Meus sentimentos aos familiares e amigos”, escreveu nas redes sociais.
A diretora-presidente do Grupo Folha, Diva Abreu Barbosa lembrou com carinho da relação que Dornelles sempre teve com o Grupo, com o fundador e saudoso Aluysio Cardoso Barbosa, e com ela, além de destacar as vezes em que ele prestigiou os eventos da Folha e o exemplo que ele deixa de dignidade não só para o meio político.
— Era um grande amigo, independente de quaisquer outras injunções. Um político antigo, não antigo por antiguidade, mas pela qualidade. Era uma pessoa muito correta, uma pessoa amiga dos amigos, uma pessoa que, pelo que eu saiba, não se vendia, era um lorde...Eu gostava muito dele, ele gostava muito de Aluysio, gostava muito de mim. Eu tinha um respeito muito profundo por Dornelles. Estou lamentando muito, muito, muito e gostaria que ele servisse lição para os políticos novos, que aprendessem. Eu sei que a política é uma arte complicada, mas ela não impede dignidade e Dorneles era um grande homem digno — afirmou a diretora-presidente do Grupo Folha.
Diva também lembrou os vários eventos da Folha que o político marcava presença. “Feijoada, aniversário da Folha, sempre esteve presente, mas nunca à cata de nenhum voto. Sempre à cata de um coração, de um abraço. Valorizava muito a região. Então, repito, era um político que os jovens políticos deviam se espelhar, que, foi uma grande lição de vida, uma grande lição de ser político na verdadeira acepção da palavra. Porque é uma palavra hoje um pouco desgastada e ele valorizou o meio político, ser político e deu a esse espaço uma dignidade invulgar”, ressaltou Diva.
O ex-governador Sérgio Cabral também salientou a referência política que o progressista é. “Dornelles foi um dos maiores políticos da história da república brasileira. Tive o privilégio de ser seu amigo e companheiro de lutas. Meus sentimentos à Cecília e às filhas, Luciana e Mariana”, lamentou o ex-governador.
O ex-governador do Rio e ex-prefeito de Campos, Anthony Garotinho, também falou sobre Dornelles, inclusive sobre o apoio dado a ele na disputa pelo Senado. "Tínhamos um bom relacionamento com ele, inclusive Rosinha abriu mão de disputar o Senado em 2006 para apoiá-lo. Um político conservador, de princípios liberais que sempre primou pelo diálogo. Um dos melhores articuladores da política fluminense nas últimas décadas", disse Garotinho. 
A longa trajetória política de Dornelles e sua capacidade de articulação foram destacados pelo presidente da Câmara Municipal de Campos, Marquinho Bacellar (SD). “Foram 60 anos de vida pública, e essa longevidade só foi possível devido a sua grande capacidade de entender as diferenças, mas sem fugir dos seus ideais. Sempre ouvi boas histórias sobre sua postura firme e lealdade no ambiente partidário”.
— Político experiente, Dornelles soube transitar por diferentes linhas ideológicas, porque sempre teve um diálogo aberto e franco, e com olhar carinhoso para o interior do estado. Por isso foi respeitado por sua atuação como deputado, senador, ministro e governador. A política do Rio e do Brasil sentirá sua falta — disse Carla Caputi.
O vice-prefeito de Campos, Frederico Paes, destacou o legado de Dornelles. “Em seus 88 anos de vida, Francisco Dornelles foi tudo na República: deputado, senador, governador e ministro. Passou por todos os cargos deixando a mesma impressão de homem inteligente, equilibrado, educado e gentil. Só não foi presidente. Mas tinha o mesmo sangue de dois que marcaram a História do Brasil: era primo de Getúlio Vargas e sobrinho de Tancredo Neves. Filiado ao PP, era ideologicamente de centro-direita, como eu. E deixa aberta a lacuna de como se pode alinhar ou discordar politicamente, sempre com elegância e sabedoria”, disse Paes. 
Rafael Diniz (Cidadania), ex-prefeito de Campos, lamentou a morte de Dornelles e disse que ele será lembrado pela habilidade política. "Com certeza um dos grandes políticos que o Estado do Rio de Janeiro apresentou ao Brasil. Exerceu importantes cargos e mandatos em diversos momentos do nosso país. Será lembrado pela sua habilidade política, capacidade de dialogar com várias correntes políticas e também pelo grande conhecimento técnico. Um grande perda", disse Diniz. 
Outro ex-prefeito de Campos, Arnaldo Vianna contou que recebeu com tristeza a notícia da morte do "grande amigo que a política lhe deu".
— Desejo meus sinceros sentimentos a toda família. Dornelles deixou seu legado significativo na política do RJ. Que as lembranças compartilhadas tragam consolo, sabendo que sua influência continuará sempre presente. Beijo no coração de toda família e amigos — disse Arnaldo.
Os deputados estaduais Bruno Dauaire (União), Thiago Rangel (sem partido), Carla Machado e Jair Bittencourt (PL) também demonstraram sua solidariedade e homenagearam o político. "É com grande tristeza que recebo a notícia da morte do ex-governador Francisco Dornelles, um homem honrado e que sempre foi político de excelência. Fui deputado quando ele governou o estado em um dos momentos mais difíceis da sua historia. Foi através de Dornelles que conseguimos a época a municipalização do restaurante popular de Campos. É uma grande perda. Que Deus conforte sua família e amigos neste momento de dor", destacou Bruno Dauaire, que está licenciado do cargo de deputado e á frente da secretaria estadual de Habitação.
— Quero registrar minha tristeza pela perda do Francisco Dornelles. Sua trajetória de dedicação nas diversas posições que ocupou revelam seu grande valor. Minha solidariedade aos amigos e familiares. Sem dúvidas é uma grande perda para política do nosso Estado — declarou o deputado Thiago Rangel. 
— Recebi com tristeza a notícia do falecimento do amigo Francisco Dornelles. Um homem íntegro, que tive a honra de conviver em diversos momentos de sua longa trajetória política. Fomos companheiros de partido, amigos leais, e sempre tivemos um diálogo franco e propositivo. Dornelles esbanjava vitalidade e tinha um pensamento moderno, nos ensinando que as boas ideias nunca envelhecem. Ministro, governador do Estado, senador da República, deputado federal, Dornelles será sempre lembrado por sua atuação em defesa do Brasil e do Estado do Rio. Minha solidariedade aos amigos e familiares — destacou Carla Machado.
— É com profunda tristeza e pesar que nos despedimos do nosso amigo, Francisco Dornelles, um dos grandes nomes da política fluminense e brasileira Dornelles deixa um legado inestimável para nosso estado e para o país, fruto de uma vida dedicada ao serviço público. A dedicação sempre foi uma de suas marcas registradas e Dornelles prestou grandes serviços ao nosso interior, especialmente ao Noroeste Fluminense. Além de sua vasta e respeitada trajetória política, Francisco Dornelles foi um homem de valores, integridade e compromisso, que inspirou e orientou muitos com sua sabedoria e dedicação. Neste momento de luto e reflexão, estendemos nossas mais sinceras condolências à família, amigos e a todos aqueles que tiveram o privilégio de conviver e aprender com este grande estadista. Que seu legado continue a iluminar o caminho daqueles que lutam por um Rio de Janeiro e um Brasil mais justos e solidários —destacou o deputado itaperunense Jair Bittencourt (PL).
Presidente do diretório do PP no estado do Rio de Janeiro, o deputado federal e secretário estadual de Saúde, usou as redes sociais para homenagear o também progressista. “Amigo, líder, ídolo... O maior político da história do Rio de Janeiro! Francisco Dornelles era um guia e um exemplo a ser seguido. Que Deus abençoe e ilumine Dona Cecília e todos os seus familiares”, postou.
O senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, publicou em suas redes sociais parte de um artigo que que escreveu para o Globo, no qual destacou um pouco do que aprendeu com Francisco Dornelles, "homem público sem igual".
— Há dez anos, quando assumi o lugar do grande Francisco Dornelles como presidente do hoje Progressistas, discursei que, na verdade, eu não era um sucessor. Lembrei que Pelé não teve um ‘sucessor’. Pelé foi Pelé, único, o Rei do Futebol, assim como Dornelles foi único. A morte deste magistral homem público deixa um enorme vazio, e sua sombra, monumental na História, perdurará quando muitos de nós já não existirmos. Assim como Pelé, Dornelles será imortal — diz trecho do artigo.
Quem também prestou homenagens ao progressista foi o deputado Federal Caio Vianna (PSD). “É com grande pesar que recebo a notícia do falecimento de Francisco Dornelles, ex-vice-governador do RJ. Minhas sinceras condolências à família e amigos. Sou grato por ter tido a oportunidade de compartilhar bons momentos na política ao lado desse grande homem. Suas contribuições para o Rio de Janeiro jamais serão esquecidas. Que a encontrem conforto nas lembranças compartilhadas e na certeza de que sua influência perdurará. Descanse em paz, Francisco Dornelles", afirmou o deputado campista.
O também deputado federal Lindbergh Farias (PT) ressaltou a relação de proximidade que tinha com o ex-governador. "Eu tinha uma relação muito próxima a Dornelles, fui senador com ele. É como se fosse uma relação meio de pai e filho de atuação que a gente tinha . Conheci um grande homem público com uma história impressionante, uma capacidade de articulação política. Eu posso dizer que naquela batalha dos royalties do petróleo, se não fosse Dornelles, a gente não teria conseguido segurar como até agora está segurando aquelas mudanças em relação aos royalties do petróleo, o que teria sido muito ruim para o Rio de Janeiro", destacou Lindbergh à Folha, que também publicou nas redes sociais. "Muito triste com a notícia da morte de Francisco Dornelles. Tínhamos uma relação fraterna, de admiração e respeito. Atuamos juntos no Senado em defesa dos interesses do Rio de Janeiro. Toda minha solidariedade aos familiares e amigos".
Outro político com mandato na Câmara Federal, o itaperunense Murillo Gouvêa (União) falou da tristeza ao receber a notícia do falecimento, definindo Dornelles como eterno. “Sua história como governador, deputado federal, senador da República e ministro será para sempre lembrada. Meus sentimentos a amigos e familiares", escreveu nas redes sociais.
Outro que destacou o legado político de Dornelles foi o deputado federal Daniel Soranz. "Com grande pesar, recebi a notícia do falecimento de Dornelles, figura marcante na política nacional, sobretudo no nosso estado do Rio de Janeiro. Seu legado na política perdurará por várias gerações. Deixo aqui minhas condolências”.
O prefeito do Rio Eduardo Paes (PSD) foi mais um que comentou sobre a morte de Dornelles. “Tive a honra de receber seu apoio em várias eleições e, muito especialmente, ter tido a sorte de ouvir seus conselhos e ‘causos’. Nos últimos 20 anos não fiz um movimento sequer em minha trajetória política sem ouvi-lo antes. Homem público honrado, amigo leal, pai e marido amoroso Dorneles deixará muitas saudades. Meus abraços e carinho especiais a sua companheira de vida Cecília e suas filhas. Aos companheiros do Progressistas e a legião de amigos os meus mais profundos sentimentos”, completou o prefeito.
O senador Romário (PL) publicou em uma de suas redes sociais se solidarizando com os amigos e parentes do ex-governador. "O Rio de Janeiro se despede hoje do ex-governador e ex-senador da República, Francisco Dornelles. Formado em Direito e Finanças Públicas, Dornelles atuou vividamente em defesa dos interesses do estado fluminense em Brasília. Mas atuou também na esfera federal como ministro de estado da Fazenda e da Indústria. Atualmente, ele era presidente de honra do PP. Meus sentimentos aos familiares e amigos", escreveu Romário.
A ex-deputada federal Clarissa Garotinho também lamentou a morte do ex-governador. “Dornelles era quase uma unanimidade na política. Um homem respeitado por todos e que muito contribuiu para o nosso estado. Foi uma honra ter participado ativamente, coordenando a juventude na campanha dele quando foi senador. Meus sentimentos a toda família nesta hora difícil”.
A prefeita de São Francisco de Itabapoana, Francimara Barbosa Lemos, destacou o político de relevada importância para o Estado e o país. "Durante o meu mandato à frente da Prefeitura de São Francisco de Itabapoana, Dornelles esteve vice-governador até novembro de 2018, quando assumiu o Governo do Estado até 1º de janeiro de 2019, período em que sempre fomos muito bem recebidos no Palácio Guanabara em nossas agendas oficiais para reivindicar ações e investimentos estaduais para a população do nosso município. Que Deus dê o conforto aos familiares e amigos neste momento de profunda dor", declarou.
O ex-prefeito de São Francisco de Itabapoana e suplente de deputado na Alerj, Frederico Barbosa Lemos, salientou a lacuna que se abre na política com a partida de Dornelles. "Com muita tristeza recebi a notícia da morte de Francisco Dornelles, um homem público que ocupou cargos importantes, tendo sido ministro, senador da República, deputado federal, vice-governador e governador do Rio de Janeiro. O Estado do Rio de Janeiro perde um grande político e que vai deixar uma imensa lacuna. Meus sinceros pêsames e solidariedade aos familiares e amigos neste momento de luto para a política brasileira".
A presidente do diretório municipal do PT, em Campos, Odisséia Carvalho, lembrou também da importância histórica do político. "Dornelles fez parte da Assembleia Nacional Constituinte, ajudando a aprovar a Constituição Federal de 1988.Era um político de direita conciliador, respeitava seus adversários, diferente da extrema direita hoje que destila ódio e vingança. Que Deus console o coração de seus familiares".
Os deputados da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) fizeram, durante a sessão plenária desta quarta-feira (23), um minuto de silêncio em memória do político. Eles ainda usaram a tribuna para fazer homenagens a Dornelles.
Em nota de pesar, o Progressistas o caracterizou como um “grande homem público, defensor da democracia e do diálogo” que deixa “um imenso vazio na política brasileira”.
“O Progressistas está em luto. Com profunda dor e tristeza, informamos o falecimento do nosso presidente de honra, Francisco Dornelles. Grande homem público, defensor da democracia e do diálogo em todos os momentos, nos deixa um legado de ética, responsabilidade, humildade e dedicação ao Brasil. Com um imenso vazio na política brasileira e no coração de cada filiado, o Progressistas apresenta sentidas condolências à família. Francisco Dornelles, que tanto nos ensinou com suas ações registradas em uma honrada e ilibada biografia, por seus incansáveis serviços ao país e ao Rio de Janeiro, passa hoje da vida à imortalidade. Deus o acompanhe, eterno presidente!”, escreveu.

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