Casal assistido de Campos supera dificuldades e vai morar junto
Rafael Khenaifes
Casal vai morar junto após dificuldades
Casal vai morar junto após dificuldades / Divulgação
O ano de 2025 está começando de uma forma diferente para um casal de assistidos da Casa de Passagem, um dos abrigos municipais da Prefeitura de Campos. Alciney Gonçalves e Rosemari Salgado, que se conheceram no equipamento, passaram pelo desenvolvimento de autonomia, atividade feita pelas equipes do abrigo com o objetivo de promover a inserção social e familiar dos acolhidos.

Os dois, que são de Campos e viviam em situação de rua, foram encaminhados ao abrigo há aproximadamente seis meses. Com o planejamento realizado pelos profissionais, o casal começou a trabalhar, ela como faxineira e ele como ajudante de pedreiro, e conseguiu alugar e mobiliar uma residência.

A Casa de Passagem, equipamento da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social (SMDHS), é um abrigo provisório que acolhe pessoas que encaminhadas pelo Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (CentroPoP). Durante os seis meses que ficaram no espaço, Alciney e Rosemari participaram de atividades oferecidas pelo equipamento e também pela SMDHS, inclusive cursos. A Casa de Passagem ainda os encaminhou para retirada de nova documentação pessoal e inserção no programa Bolsa Família.

“Início de ano e vida nova para os ex-acolhidos da Casa de Passagem, Alciney e Rosemary, ambos acolhidos vindos pelo Centro Pop. A equipe fez todo um planejamento, como retirada de documento, atualização de benefícios, assessorando e acompanhando junto com toda rede socioassistencial. Eles conseguiram alugar e mobiliar um imóvel, buscando sua autonomia e dignidade. Entraram separados e formaram uma família. Ano novo, vida nova. E o trabalho só começou”, explicou a coordenadora da Casa de Passagem, Rose Pereira.

Além da Casa de Passagem, o município conta com outros três abrigos, que, juntos, atendem cerca de 150 pessoas: o Lar Cidadão, Manoel Cartucho e uma Organização da Sociedade Civil (OSC) cofinanciada pela SMDHS. Os acolhidos são encaminhados pelo Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (CentroPoP). A permanência no abrigo não é obrigatória, tendo o usuário liberdade de continuar na Casa ou não.
Com informações Ascom 

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