Reunião para revisão e atualização do Manual de Biossegurança das escolas e creches
- Atualizado em 25/12/2024 15:45
As secretarias Saúde e Educação, Ciência e Tecnologia, através da Subsecretaria de Vigilância em Saúde (SUBVS) e Programa Saúde na Escola (PSE), estão realizando a revisão e atualização do Manual de Biossegurança das Escolas e Creches com foco nas atividades do ano letivo de 2025. No manual, os órgãos abordam as condutas que devem ser adotadas por profissionais da Rede Municipal de Ensino frente às principais doenças transmissíveis registradas no município.

“O documento explica de maneira direta e com linguajar de fácil compreensão para o profissional da educação o que deve ser feito inicialmente com casos suspeitos e confirmados de doenças como COVID, influenza, meningite, síndrome mão-pé-boca, escabiose, dentre outras”, explica o diretor de Vigilância em Saúde e infectologista Rodrigo Carneiro.

A ênfase maior do Manual de Biossegurança são as doenças transmissíveis com maior número de casos ou aquelas que geram maiores preocupações, mas para a edição de 2025, foi incluída a febre maculosa, já que município se tornou uma área endêmica para essa doença.

“Então a Covid-19 continua sendo uma doença com uma preocupação grande, mas a gente também detalha muito as condutas frente a meningite, que sempre causa uma atenção especial pela potencial gravidade e pela preocupação que gera principalmente nos pais, mas nós também incluímos, por exemplo, a febre maculosa que apesar de não ser transmitida de uma pessoa para outra, a gente recomenda que os profissionais da educação fiquem atentos à presença de carrapatos, principalmente naquelas unidades que já tiveram casos confirmados no seu entorno”, disse o infectologista, acrescentando que que o manual é dinâmico e muda sempre de acordo com as demandas das doenças de cada município.

Depois de finalizado, o documento será distribuído para todas as unidades vinculadas à Educação e também ficará disponível no Portal do Programa de Aprendizagem Eficiente - PAE (clique aqui). Além disso, o Programa Saúde na Escola, fica à disposição dos diretores e dos profissionais em caso de dúvidas que possam aparecer. “Aquelas situações que o Programa Saúde na Escola não consiga resolver, eles entram em contato com a Vigilância em Saúde e juntos encontramos a melhor solução, a melhor conduta que pode ser feita, sempre levando em consideração as particularidades de cada unidade escolar do município”, completou Rodrigo Carneiro.

De acordo com o coordenador do PSE Campos, João Paulo de Oliveira as doenças na infância causam alarmes nos responsáveis e equipe escolar que, diariamente, atuam com as crianças, exigindo maior atenção. “Ter ciência sobre as doenças mais comuns da infância é uma opção para que possam ficar mais atentos aos sinais/sintomas apresentados pelas crianças e, com isso, iniciar o encaminhamento médico em menos tempo, minimizando os riscos de agravamento da condição. O manual tem justamente a finalidade de descrever de forma objetiva sobre as principais doenças da infância e orientar com relação aos procedimentos a serem adotados. Lembrando que o PSE juntamente com a Subsecretaria de Vigilância e Saúde estão sempre disponíveis para possíveis esclarecimentos”, disse João.

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