Atravessar os quase 10 km que separam a localidade de Ururaí até a rotatória da Avenida Arthur Bernardes tem sido um teste para os motoristas que passam no trecho da BR 101, que corta o município de Campos já que, em média, cada condutor leva cerca de 60 minutos para fazer o trajeto, que anteriormente levava, aproximadamente, menos de 10 minutos. A situação acontece em diversos outros trechos urbanos do município depois do fechamento da Estrada dos Ceramistas, a RJ 238. Preocupados com a situação, representantes de entidades de classe Campos se reuniram na manhã desta segunda-feira (9) na Associação Comercial e Industrial de Campos (Acic) para discutir o assunto.
Dentre as entidades presentes representadas na reunião estavam a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Acic, Sest Senat, Sindifarma NF, Sindivarejo TEC Campos, Sintransportes e Fetranscarga,Os constantes engarrafamentos vem sendo registrados no trecho urbano da BR 101, causando prejuízos para a Região Norte do Estado. Vale ressaltar que os motoristas que precisam chegar ao Porto do Açu ou ao Espírito Santos só possuem essa alternativa.
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O presidente da Regional Norte/Noroeste da Firjan, Francisco Roberto Siqueira, apresentou um ofício solicitando uma avaliação de alternativas que minimizem os impactos dessa situação como a liberação parcial do trecho interditado na RJ 238, a Estrada dos Ceramistas, em Campos dos Goytacazes. O documento foi assinado pelas instituições presentes e será entregue nos próximos dias ao presidente do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Rio de Janeiro (DER-RJ), Pedro Ramos.
A grande preocupação do presidente da Acic, Maurício Cabral, é com o aumento do fluxo nas estradas com a chegada do verão e as férias escolares, contribuindo para aumentar esse tempo de travessia que, desde o início de novembro, conta ainda com radares no trecho da BR 101, próximo ao Shopping Estrada.
"Esperamos que, por meio do diálogo, haja um entendimento entre os órgãos competentes para amenizar esta situação caótica no trânsito urbano", concluiu o empresário.
Uma nova reunião entre as entidades de classe deve acontecer nos próximos dias quando serão convidados representantes da Prefeitura de Campos, a concessionária Arteris e o Porto do Açu, em busca de uma solução que atenda a demanda para os próximos 30 anos.
