Estromatólitos no Parque Estadual Lagoa do Açu despertam a atenção do universo científico
O professor Narendra Srivastava, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, foi um dos estudiosos que identificou a presença dos estromatólitos quando trabalhava no mapeamento da região. Segundo o pesquisador, essas estruturas existem há cerca de 2.500 anos. Como os achados são relativamente recentes em termos de idade geológica, o geossítio constitui um laboratório natural para o estudo da origem da vida na Terra.
— Estromatólitos recentes são raros no mundo e a Lagoa Salgada, no parque estadual, é um dos poucos lugares onde conseguimos observar a presença deles — pontuou Srivastava.
A professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenadora científica do Geoparque Aspirante Costões e Lagunas, Katia Mansur, explica como são formados os estromatólitos: São construções laminadas geradas pela ação de microorganismos. Os organismos retiram cálcio e carbono da água, produzindo carbonato de cálcio e liberando oxigênio. Parte dos micro-organismos fazem fotossíntese. Os estromatólitos são, portanto, formados pelo acúmulo desse material carbonático.
As estruturas exerceram importante papel na história da Terra: faziam fotossíntese, utilizando o Sol para obter energia, produziam oxigênio, e aumentam assim o volume de oxigênio na atmosfera do planeta, permitindo à vida evoluir.
— Essa riqueza que a Lagoa Salgada guarda é motivo de orgulho para nós. É mais um atrativo que pode ser apreciado pelos visitantes do Parque Estadual da Lagoa do Açu. — celebra o gestor do Parque Estadual da Lagoa do Açu, Samir Mansur.
Sobre o parque
Com 8.249,12 hectares, o Parque Estadual da Lagoa do Açu abrange partes dos municípios de Campos e de São João da Barra, no Norte Fluminense. A unidade de conservação tem como um de seus objetivos assegurar a preservação de parte de um dos mais ricos e bem preservados remanescentes de vegetação de restinga do Estado do Rio.
O Parque Estadual da Lagoa do Açu, unidade de conservação administrada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e situada em Campos e São João da Barra, vem atraindo a atenção de cientistas de todo o mundo. A Lagoa Salgada, um dos atrativos do local, abriga uma riqueza que existe em poucas partes do planeta: os estromatólitos, estruturas que são semelhantes aos mais antigos registros de vida macroscópica na Terra e que podem ser vistas a olho nu.
A existência dos estromatólitos na localidade tem uma explicação: a Lagoa Salgada, cuja salinidade é variável, podendo ser salobra ou salgada, oferece um ambiente propício para o crescimento de micro-organismos responsáveis pela formação dos estromatólitos. Além do de serem observados no Rio de Janeiro, os estromatólitos só podem ser encontrados em outros três países: Austrália, México e Bahamas.
— Essa descoberta histórica é motivo de orgulho não somente para a comunidade científica, mas também para nós, gestores apaixonados pelo Parque Estadual da Lagoa do Açu. Além das atividades de educação ambiental e lazer que já oferece, agora o parque tem esse atrativo natural e geológico raro — afirma o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.
A existência dos estromatólitos na localidade tem uma explicação: a Lagoa Salgada, cuja salinidade é variável, podendo ser salobra ou salgada, oferece um ambiente propício para o crescimento de micro-organismos responsáveis pela formação dos estromatólitos. Além do de serem observados no Rio de Janeiro, os estromatólitos só podem ser encontrados em outros três países: Austrália, México e Bahamas.
— Essa descoberta histórica é motivo de orgulho não somente para a comunidade científica, mas também para nós, gestores apaixonados pelo Parque Estadual da Lagoa do Açu. Além das atividades de educação ambiental e lazer que já oferece, agora o parque tem esse atrativo natural e geológico raro — afirma o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.
O professor Narendra Srivastava, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, foi um dos estudiosos que identificou a presença dos estromatólitos quando trabalhava no mapeamento da região. Segundo o pesquisador, essas estruturas existem há cerca de 2.500 anos. Como os achados são relativamente recentes em termos de idade geológica, o geossítio constitui um laboratório natural para o estudo da origem da vida na Terra.
— Estromatólitos recentes são raros no mundo e a Lagoa Salgada, no parque estadual, é um dos poucos lugares onde conseguimos observar a presença deles — pontuou Srivastava.
A professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenadora científica do Geoparque Aspirante Costões e Lagunas, Katia Mansur, explica como são formados os estromatólitos: São construções laminadas geradas pela ação de microorganismos. Os organismos retiram cálcio e carbono da água, produzindo carbonato de cálcio e liberando oxigênio. Parte dos micro-organismos fazem fotossíntese. Os estromatólitos são, portanto, formados pelo acúmulo desse material carbonático.
As estruturas exerceram importante papel na história da Terra: faziam fotossíntese, utilizando o Sol para obter energia, produziam oxigênio, e aumentam assim o volume de oxigênio na atmosfera do planeta, permitindo à vida evoluir.
— Essa riqueza que a Lagoa Salgada guarda é motivo de orgulho para nós. É mais um atrativo que pode ser apreciado pelos visitantes do Parque Estadual da Lagoa do Açu. — celebra o gestor do Parque Estadual da Lagoa do Açu, Samir Mansur.
Sobre o parque
Com 8.249,12 hectares, o Parque Estadual da Lagoa do Açu abrange partes dos municípios de Campos e de São João da Barra, no Norte Fluminense. A unidade de conservação tem como um de seus objetivos assegurar a preservação de parte de um dos mais ricos e bem preservados remanescentes de vegetação de restinga do Estado do Rio.
Fonte: Ascom Inea