MP denuncia ex-secretário de obras de Casimiro de Abreu por associação criminosa
04/11/2024 14:10 - Atualizado em 04/11/2024 15:05
Sede do Ministério Público do Estado do RJ
Sede do Ministério Público do Estado do RJ / Divulgação - MPRJ
O Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ) denunciou à Justiça o ex-secretário Municipal de Obras, Habitação e Serviços Públicos de Casimiro de Abreu, Alfredo Santos Reis Matheus, e outras três pessoas por associação criminosa e crimes licitatórios. De acordo com o GAECO/MPRJ, entre os anos de 2017 e 2018, os denunciados promoveram a contratação direta e a prorrogação dos serviços, de forma emergencial, com dispensa de licitação, de uma empresa de iluminação pública em Casimiro de Abreu.
Foram denunciados ainda o ex-subsecretário Municipal de Obras, Habitação e Serviços Públicos, José Luiz Machado, o ex-assessor técnico, Lucas Grilo Costa, e a sócia-administradora da empresa Hashimoto Manutenção Elétrica e comércio, Jandira Cristina Verderame de Jesus.
De acordo com o GAECO/MPRJ, a empresa Hashimoto foi contratada, em 31 de agosto de 2017, de forma direta, com data de início da prestação de serviços em 11 de setembro de 2017. Após o término do contrato, a empresa permaneceu como prestadora de serviço por mais quatro meses, através de uma prorrogação informal do contrato e, em abril de 2018, foi realizada uma nova contratação direta da Hashimoto. A denúncia também aponta a inserção de informações falsas no procedimento administrativo, com o objetivo de mascarar a ilegalidade da nova contratação.
Por meio de nota, a Prefeitura de Casimiro de Abreu informou que não tem conhecimento de qualquer irregularidade. 
"O Município de Casimiro de Abreu informa que não tem conhecimento detalhado sobre a denúncia ou de quaisquer irregularidades, mas se compromete a colaborar com as investigações sempre que solicitado. Ressalta ainda que não compactua com nenhuma prática criminosa", finalizou a nota.
A Folha tenta contato com os denunciados pelo MPRJ. 
Fonte: Ascom 

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