Mulher é presa por suspeita de tentar jogar o filho no Rio Paraíba, em Campos
Em Campos, uma mãe foi contida por pessoas e pela Polícia Militar após suspeita de tentar matar o próprio filho, de 8 anos, devido a tentativa de jogá-lo da ponte Ponte Barcelos Martins, no Rio Paraíba do Sul, na noite desse domingo (29). De acordo com a Polícia Militar, a mulher, de 36 anos, foi presa após o ato. O filho ainda chegou a se agarrar na grade da ponte durante uma tentativa da mulher de jogá-lo.
No local, os militares contiveram os ânimos e o Corpo de Bombeiros foi acionado, momento em que foi relatado, segundo a PM, que a criança apresentava sinais de tortura. Em um vídeo que circula nas redes sociais, é possível notar pessoas ao redor da mulher, que segurava a criança pelo braço, e também foi possível observar uma discussão entre eles. Segundo os relatos, em um primeiro momento, as pessoas impediram a mulher de jogar o filho nas águas. Ainda segundo a PM, a mulher se encontrava em desentendimento com o pai da criança e vinha maltratando o filho.
De acordo com a Polícia Civil, a criança, que confirmou a tentativa da mãe de jogá-la no rio em sede policial, está sob os cuidados da avó materna. No relato da mãe, ela explicou que, de vez em quando, trabalha como diarista, que tem auxílio em atraso e que o pai da criança está desempregado, sem poder ajudá-la com algum valor. Ela ressaltou, ainda, que pegou um ônibus, desceu no centro e o filho pediu para fazer xixi. Nesse momento, a mulher relatou que "decidiu jogar o menino da ponte", segundo a polícia.
A polícia esteve em contato com o Conselho Tutelar, momento em que foi informado que a mãe e os filhos estão sendo atendidos pelo órgão. A Civil informou, ainda, que a mulher foi encaminhada para um hospital devido a escoriações no braço e, em seguida, foi levada para atendimento com uma psicóloga, que relatou que a mãe está "sem senso da realidade". A polícia ressaltou que foram solicitadas medidas protetivas da Lei Henry Borel.
A mulher foi encaminhada para a 146ª Delegacia de Polícia, em Guarus, onde permaneceu presa à disposição da Justiça. A Folha entrou em contato com o Conselho Tutelar e aguarda resposta.