Os jogadores de eSports e Minecraft discutiram sobre seus jogos favoritos. Jogar jogos no computador, celular e outros aparelhos são uma forma de se divertir. Fez e continua fazendo parte da infância de muitas crianças e jovens que gostam do mundo gamer. Para algumas pessoas os jogos podem se tornar mais que uma diversão, pode ser uma profissão como o caso do Ítalo Gandra da cidade de São Fidélis/RJ. Os eSports são competições de jogos eletrônicos que envolvem equipes ou jogadores individuais disputando entre si.

Ítalo começou a jogar aos 4 anos, em fliperamas de um bar de esquina na cidade de São Fidélis. Ele comenta que os jogos sempre estiveram presentes em sua vida. Atualmente, ele está suspenso dos jogos de eSports, mas já participou das seguintes equipes: DreamMax Esports, Zeus Esports, Santos Esports (o Santos oficial de Pelé), e Malvinas Gaming (organização peruana). Ítalo comenta que suas participações nos jogos foram de experiências únicas, morar em gamer houses e jogar campeonatos presencialmente foram sensações únicas para o Ítalo.

Uma emissora de Curitiba entrevistou o jovem Rafael Farias que evangeliza por meio do jogo Minecraft. O jogo proporciona construções virtuais de prédios, casas e até mesmo igrejas como o caso do Rafael, que teve a oportunidade de construir a Arquidiocese de Aparecida dentro do Minecraft, o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida/SP. O jovem Rafael comenta que as pessoas gostavam de ouvir ele explicando e ajudando a cada vez mais melhorar e dando dicas ao jovem sobre qual evangelho poderia ler e outras dicas envolvendo a Igreja.

Nesse mundo do Minecraft, os jogadores tem ainda a possibilidade de jogar RPG em que os jogadores assumem papéis imaginários, personagens imaginários em mundo de ficção. Esse é o caso da Igreja no Minecraft, seus jogadores criam personagens, se envolvem em Missas fictícias e espalham a mensagem da igreja para outros jovens que jogam o mesmo jogo.

Os eSports podem proporcionar a muitos jovens uma experiência profissional única e servir como 'ganha-pão', como comenta Ítalo: "Hoje tem atletas de Esports fechando contratos milionários, assim como eu vivi totalmente do eSports, já a alguns anos que o eSports e o meu trabalho, meu ganha pão". Ele deixa uma mensagem para os jovens que desejam entrar no mundo dos games: "É um caminho difícil, assim como o futebol, 1 de cada 1000 consegue se tornar atleta profissional, a mensagem e que tenham consciência que querem isso para vida de vocês, pois e necessário total dedicação, foco e disciplina, mas com todos esses elementos, todos são capazes de chegar ao objetivo!"

O gamer Nicolas Treviso, jogador de eSport, começou a jogar quando tinha por volta dos 15 anos de idade. O jovem conta que ficava muito tempo sozinho e os jogos sempre foram seus companheiros. "Começou quando eu era jovem, tinha por volta de uns 15 anos. Como eu ficava muito tempo sozinho, os jogos foram meus companheiros". Assim como muitos outros jovens, os jogos tornam-se companheiros nas horas vagas e solitárias.

Para o Nicolas a sensação de estar trabalhando com o que gosta é muito bom, ele já participou de vários times e continua ainda hoje atuando. Ele conta que as pessoas enxergam o trabalho dele fácil e disperso, porém o jovem conta que é algo que deve ser levado a sério e com disciplina, "o pessoal acha que é algo disperso, fácil, só que na verdade é o contrário, é como se fosse um trabalho que deve ser levado com seriedade e disciplina".

O Nicolas ainda conta que ao jogar a pessoa desenvolve uma série de habilidades como destreza, reflexo e raciocínio lógico e, além dessas habilidades, que são desenvolvidas com os games, há também muitas oportunidades que podem aparecer durante a jornada do gamer. Nicolas deixa um conselho: 'Para os jovens que querem entrar no mundo dos games, traçar metas e objetivos claros, junto com foco, empenho e dedicação, são essenciais para alcançar qualquer lugar'.