Segunda etapa do programa NeuroAção começa nesta quinta-feira
21/08/2024 19:34 - Atualizado em 21/08/2024 19:35
Escola de Aprendizagem Inclusiva (EAI), na Cidade da Criança
Escola de Aprendizagem Inclusiva (EAI), na Cidade da Criança / César Ferreira - Secom
A segunda etapa do programa NeuroAção: Reabilitando e transformando vidas começa nesta quinta-feira (22). O serviço, que faz parte do Centro de Referência de Atendimento e Monitoramento de Portadores de Doenças do Neurodesenvolvimento, situado na Cidade da Criança, está encerrando a triagem dos pacientes de 12 a 17 anos para dar continuidade ao atendimento, com a chamada das crianças de 8 a 12 anos.

O NeuroAção foi lançado pela Prefeitura em 21 de março deste ano, com o objetivo, dentre outros, de zerar a demanda da fila de espera por avaliação e laudo de pacientes com Transtorno Espectro Autista (TEA) e demais transtornos do neurodesenvolvimento.

A diretora do programa, a neuropsiquiatra Gesika Amorim, destaca que, no próximo mês, mais pediatras serão contratados para garantir que haja um número suficiente de profissionais atendendo. A médica reitera que as equipes de saúde já estão organizadas e os protocolos de atendimento foram definidos. Com essas melhorias, espera-se aumentar a capacidade de atendimento e garantir que mais famílias possam ser convocadas para as consultas médicas.

“Vamos iniciar a chamada para a triagem dos pacientes cadastrados, de 8 a 12 anos. Também estamos contratando novos pediatras para triagem, pois nesta etapa é esperado um número maior de pacientes. Já contratamos neuropediatras e vamos contratar psiquiatras para dar sequência aos atendimentos. Outra coisa, é que estamos melhorando o atendimento na rede de suporte terapêutica ao NeuroAção, que é a rede de Saúde Mental do município, habilitando consultórios e capacitando toda a equipe dos dispositivos já existentes”, informou.

Segundo a subsecretária Geral de Saúde, Bruna Araújo, todos os pacientes de 12 a 17 anos foram triados, porém muitos não compareceram ou não puderam ser contactados devido a problemas com o telefone (chamada não atendida ou número inexistente) que foi disponibilizado pelo Censo.

“Pedimos para aqueles que se inscreveram e que estão dentro dessa faixa etária que procurem a Cidade da Criança para agendar sua triagem e iniciar o atendimento. Já os responsáveis por crianças entre 8 e 12 anos devem se certificar de que seus dados de contato estão atualizados, especialmente se houver alguma mudança no número do telefone. Isso é importante para garantir que os usuários recebam as convocações para consultas médicas. Caso não tenham recebido a convocação, é recomendado que compareçam à Cidade da Criança para confirmar a data do atendimento e atualizar suas informações”, explicou.


O Centro de Referência é composto por uma equipe multidisciplinar formada por neurologistas, psiquiatras, pediatras, neuropediatra, acadêmicos, psicólogos, geneticista, neuropsicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicopedagogos, terapeuta ocupacional, assistentes sociais, enfermeiros e técnicos de enfermagem. No local irá funcionar um ambulatório ampliado de atendimento e monitoramento permanente para avaliação biopsicossocial dos transtornos do neurodesenvolvimento; protocolo de rastreio, pioneiro no serviço público, a ser aplicado nas Unidades Básicas de Saúde, assim como nas unidades escolares; estudo epidemiológico e epigenético do município; capacitação continuada para os colaboradores; sala de intertelemedicina; comitê de apoio aos pais e carteirinha do autista.

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