Colegiado do Curso de Ciências Sociais da Uenf repudia denúncia anônima de assédio
O Colegiado do Curso de Ciências Sociais da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), através do Núcleo Docente Estruturado, emitiu uma nota de repúdio, nesta quinta-feira (8), contra a campanha difamatória que tem sido conduzida, segundo o órgão, contra professores do curso, incluindo a Coordenação de Curso, a Direção do Centro de Ciências Humanas (CCH) e a Reitora da instituição. Por meio de cartazes anônimos colados dentro da universidade, foi denunciado um suposto caso de assédio (aqui) que teria sido praticado em 2023 pelo coordenador de Ciências Sociais a uma aluna. A colagem dos cartazes foi realizada por uma servidora, que foi identidicada por câmeras de segurança, o que resultou na abertura de um inquérito policial (aqui e aqui). Outras notas de repúdio sobre o caso também foram emitidas por diversos departamentos da universidade (aqui, aqui e aqui).
Ainda segundo a nota, a coordenação do curso reiterou que sempre acolheu denúncias concretas feitas pelos estudantes, preservando a identidade dos denunciantes quando necessário. No entanto, expressa forte repúdio ao uso do anonimato para acusações vazias e sem fundamento, que não apresentam uma vítima ou materialidade. Caso a servidora tivesse uma denúncia verdadeira, ela teria encaminhado ao Colegiado de Curso, órgão reconhecido por sua competência em tratar de tais questões, mesmo que isso envolvesse o próprio coordenador.
O Colegiado do curso, composto por seis membros de três laboratórios diferentes, incluindo duas professoras e uma representante discente, além da secretária que também recebe reclamações dos alunos, afirma ser um órgão independente e diversificado. De acordo com a nota, a disseminação de falsas acusações por meio de cartazes anônimos não beneficia os estudantes e se caracteriza como uma forma de "terrorismo moral", algo considerado inaceitável no ambiente acadêmico, onde deve prevalecer a busca pela verdade e a verificabilidade.
A coordenação enfatiza que a universidade dispõe de canais apropriados para a recepção de qualquer tipo de denúncia, como o sistema Fala Brasil, que permite denúncias anônimas que são tratadas de maneira formal e com prazos de resposta estabelecidos pela Ouvidoria da Uenf. Apesar de um Plano Pedagógico do Curso (PPC-CISO) proposto em 2022, que previa a avaliação periódica e sistemática do curso, ter sido rejeitado no Conselho de Ensino (Concen), a Coordenação destaca sua eficácia no acolhimento de denúncias concretas e verificáveis, preservando o anonimato dos denunciantes quando solicitado.
O documento cita exemplos de como a coordenação tem tratado denúncias com seriedade e discrição, como o caso de desídia de um professor que, após ser denunciado por um estudante em 2022 e por outros três alunos em 2023, foi desligado do curso. Também é mencionado um caso de assédio moral ocorrido em 2021, no qual duas estudantes solicitaram a substituição de um professor associado em uma disciplina obrigatória. A situação foi resolvida após consulta ao laboratório correspondente e uma reunião com o professor envolvido, sem alarde e com isenção. "Por isso, reafirmamos a nossos alunos e colegas: não temam ameaças de perseguição por quem dissemina o ódio e a desconfiança entre nós na calada dos banheiros. Nossas instâncias de coordenação e controle são confiáveis e robustas o suficiente para não se
dobrarem à calúnia e à chantagem", concluiu a nota.
Ainda segundo a nota, a coordenação do curso reiterou que sempre acolheu denúncias concretas feitas pelos estudantes, preservando a identidade dos denunciantes quando necessário. No entanto, expressa forte repúdio ao uso do anonimato para acusações vazias e sem fundamento, que não apresentam uma vítima ou materialidade. Caso a servidora tivesse uma denúncia verdadeira, ela teria encaminhado ao Colegiado de Curso, órgão reconhecido por sua competência em tratar de tais questões, mesmo que isso envolvesse o próprio coordenador.
O Colegiado do curso, composto por seis membros de três laboratórios diferentes, incluindo duas professoras e uma representante discente, além da secretária que também recebe reclamações dos alunos, afirma ser um órgão independente e diversificado. De acordo com a nota, a disseminação de falsas acusações por meio de cartazes anônimos não beneficia os estudantes e se caracteriza como uma forma de "terrorismo moral", algo considerado inaceitável no ambiente acadêmico, onde deve prevalecer a busca pela verdade e a verificabilidade.
A coordenação enfatiza que a universidade dispõe de canais apropriados para a recepção de qualquer tipo de denúncia, como o sistema Fala Brasil, que permite denúncias anônimas que são tratadas de maneira formal e com prazos de resposta estabelecidos pela Ouvidoria da Uenf. Apesar de um Plano Pedagógico do Curso (PPC-CISO) proposto em 2022, que previa a avaliação periódica e sistemática do curso, ter sido rejeitado no Conselho de Ensino (Concen), a Coordenação destaca sua eficácia no acolhimento de denúncias concretas e verificáveis, preservando o anonimato dos denunciantes quando solicitado.
O documento cita exemplos de como a coordenação tem tratado denúncias com seriedade e discrição, como o caso de desídia de um professor que, após ser denunciado por um estudante em 2022 e por outros três alunos em 2023, foi desligado do curso. Também é mencionado um caso de assédio moral ocorrido em 2021, no qual duas estudantes solicitaram a substituição de um professor associado em uma disciplina obrigatória. A situação foi resolvida após consulta ao laboratório correspondente e uma reunião com o professor envolvido, sem alarde e com isenção. "Por isso, reafirmamos a nossos alunos e colegas: não temam ameaças de perseguição por quem dissemina o ódio e a desconfiança entre nós na calada dos banheiros. Nossas instâncias de coordenação e controle são confiáveis e robustas o suficiente para não se
dobrarem à calúnia e à chantagem", concluiu a nota.