Guarda Civil de Campos ganha novos agentes caninos
- Atualizado em 08/08/2024 10:42
Agentes caninos
Agentes caninos / Divulgação
Com apenas dois meses de vida, a cadela Phoenix, da raça Pastor Belga Malinois, é a nova integrante da Guarda Civil Municipal. A filhote chegou à corporação na última semana e passará por treinamento para ingressar no trabalho de detecção de armas, drogas e munições. Assim como a Phoenix, o Bolt, outro Pastor Malinois, de 10 meses, também está em treinamento. Com os dois filhotes, o canil da GCM passa a contar com seis cães, sendo quatro adultos.
A Phoenix será treinada pelo instrutor Gabriel Coelho e o Bolt pelo agente Neto. O comandante da GCM, Alex Anselmet, explicou que os cães da Guarda, atualmente, são utilizados em apoio a diversas ações das forças de segurança.
“Hoje é uma coisa que a gente não consegue ficar sem, por conta até das solicitações. Toda força de segurança nos solicita. Já tivemos resultados históricos aqui na cidade de Campos. Com auxílio dos cães, já apreendemos 50 kg de pasta base. Fizemos também uma apreensão do mesmo porte na Tira-Gosto, onde só conseguiríamos fazer esse tipo de serviço com os agentes caninos. A PM, a Polícia Federal e outros órgãos das forças de segurança nos solicitam, a gente vai lá e eles dão a resposta que a sociedade almeja”, afirmou.
Recentemente, a GCM perdeu sua primeira agente canina, a K9 Kyra, vítima de um linfoma. Além disso, alguns cachorros estão perto de aposentar. Com isso, a Phoenix e o Bolt chegam para suprir essas lacunas. Inclusive, a escolha do nome da Phoenix remete à lenda do pássaro da mitologia grega que ressurge das cinzas, em memória a Kyra.
“A ideia foi justamente essa. Porque a Kyra foi uma cadela que só nos deu alegria. A positividade dela era até difícil de escrever. Tentamos sua recuperação plena na parte de saúde, mas, infelizmente, o câncer é uma doença muito grave. E fizemos de tudo para recuperá-la, mas, enfim, chegou o tempo dela”, comentou o gerente de Rondas Ostensivas Municipais (Romu) da GCM, Antônio Soares.
Soares explicou como é feita a escolha dos cães para a Guarda. “Temos vários contatos com canis a nível estadual e nacional, além de criadores particulares. Temos contato também com outras forças de segurança, como outras guardas municipais, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal. Então, é feita uma triagem para a escolha do cão, que passa pelo devido treinamento, para, quando chegar o tempo hábil, ele estar exercendo as suas funções, no caso, as funções policiais. Os cães são preparados para atuarem, nesse primeiro momento, na área de detecção de armas, drogas e munições”, explicou o agente ao acrescentar que a evolução no treinamento depende de cada animal, e cada fase é respeitada.
“Nós temos uma questão que a gente respeita as fases do animal. Ou seja, tem a parte da infância, onde ele não tem nenhum tipo de correção ou qualquer tipo de repressão, vamos assim dizer. Depois, ele entra na fase da adolescência, quando entram aí os comandos e técnicas específicas para a função. E a evolução depende de cada animal”.
O gerente de Romu também explicou que o tempo de trabalho dos cães, até a aposentadoria, é em média de sete anos.
“Dependendo do cão, se for um cão mais duro, mais forte, ele pode até alongar um pouco. A atividade exercida por eles é muito exaustiva, é desgastante. Dentro de treinamento, dentro de operações reais, porque esse treinamento é contínuo. Ele não para. E não tem horário definido para os seus treinamentos. De manhã, tarde, noite, madrugada, sol, chuva, frio, calor. Ele tem que estar apto a todas essas condições para que, no momento que for solicitado, ele tem que estar apto a atuar”, concluiu.
Com informações Ascom

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