Secretaria de Estado de Saúde alerta para aumento no número de casos de coqueluche
Éder Souza
Casos de coqueluche aumentam no estado do RJ
Casos de coqueluche aumentam no estado do RJ / Foto: Reprodução
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) faz um alerta para o aumento no número de casos de coqueluche no estado do Rio de Janeiro por conta do crescimento de mais de 300% das notificações. Segundo dados do sistema TABNET, do Ministério da Saúde, até o dia 4 de julho deste ano, foram registradas 34 confirmações da doença, enquanto em todo o ano passado, apenas oito.

A proteção contra a doença é garantida por meio das vacinas Pentavalente, DTP e dTpa Adulto. Com os três imunizantes abaixo da meta da cobertura vacinal em 2023 - Pentavalente, com 72,21% e DTP, com 72,26% - , ambas com meta de 95%; dTpa Adulto, 52,51% que tem a meta de 100% de cobertura, a SES-RJ reitera que o público-alvo deve procurar as unidades de saúde em seus municípios para evitar a infecção com a coqueluche.

“Temos notado um aumento importante no número de casos de coqueluche, principalmente, em crianças e adolescentes de 10 a 19 anos. Por isso, reforçamos a necessidade do público-alvo ser vacinado com todas as doses de reforço para garantir a imunização necessária contra a doença”, destacou a secretária de estado de Saúde, Claudia Mello.

Para a vacina Pentavalente, a imunização é obrigatória para bebês de dois, quatro e seis meses. A DTP é destinada a crianças de 15 meses e 4 anos. Já a dTpa adulto é recomendada a gestantes e puérperas, profissionais de saúde, parteiras tradicionais e estagiários da saúde, que atuam em maternidades e unidades de internação neonatal.

A coqueluche é uma doença infecciosa aguda, de alta transmissibilidade, que compromete de forma específica o aparelho respiratório, especialmente a traquéia e os brônquios, e se caracteriza por espasmos de tosse seca.

Os sintomas são caracterizados por febre, mal-estar geral, coriza e tosse seca. A transmissão acontece, principalmente, pelo contato direto entre a pessoa doente e a pessoa suscetível, por meio de gotículas de secreção da orofaringe eliminadas durante a fala, a tosse e o espirro.

O diagnóstico é realizado por meio de exames laboratoriais, solicitados pela equipe médica responsável.
Fonte: Ascom SES-RJ

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